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Francisco Beltrão
segunda-feira, 09 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

”A única arma que carregavam na vida era uma bíblia”

Policiais

Tatiane Cristina Beppler da Rosa Dias.

Foto: Niomar Pereira/JdeB

Vários familiares das vítimas compareceram na tarde de ontem no 21º Batalhão da Polícia Militar, em Francisco Beltrão, para acompanhar um balanço parcial das investigações. Tatiane Cristina Beppler da Rosa Dias, irmã das vítimas, falou que os irmãos estavam vindo para o Paraná verificar um local onde os pais iriam residir, em Ampere.

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Ela foi a primeira familiar a receber a notícia da morte dos rapazes. Vários parentes não conseguiram conter as lágrimas. “Falaram que eles estavam armados, mas como? Se eles nunca pegaram em armas nem de brinquedo? Quando eu estava chegando no Hospital Regional, o tenente entrou em contato comigo. Disse que um dos meus irmãos tinha morrido e o outro estava em estado grave. Em seguida veio a notícia da morte dos dois. Nunca tinham usado uma arma. Era para eles virem me buscar [em Salto do Lontra] e eu que tive que levar eles pra dentro de um caixão.”

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Ela contou que o irmão mais velho, Adrian, deixou esposa e uma filha com quase dois anos de idade. Ela chora até hoje e não dorme pedindo pelo pai e não temos o que falar. Só queremos justiça e que a memória deles seja limpa, porque meus irmãos não voltam mais. Duas pessoas inocentes, trabalhavam dentro de uma igreja e a única arma que carregavam na vida era uma bíblia, tanto que quando encontraram eles, estavam escutando o hino da igreja”, afirmou Tatiane.

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