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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Acidentes nas rodovias estaduais têm queda no primeiro bimestre de 2021

Policiais

Nos dois primeiros meses do ano, o número de acidentes nas rodovias estaduais da região Sudoeste do Paraná teve queda de 34%, se comparado ao mesmo período do ano passado. A quantidade de feridos teve uma redução em igual proporção, de 147 para 96 (34,6%), contudo, a quantidade de mortes nos locais de acidente teve pequena elevação, de 20 para 24 (20%).

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Apesar da pandemia de Covid-19 e da hipotética circulação menor de pessoas nas estradas no ano de 2020, isso só aconteceu a partir de março, portanto, o primeiro bimestre do ano passado já indicava o cenário de redução de acidentes, com retração de 36%, de feridos (26%) e de óbitos (16%).

O capitão José Batista dos Santos, comandante da 6ª Companhia da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), que abrange todo o Sudoeste do Paraná, diz que a fiscalização por radar em locais considerados pontos críticos, como locais de reta que tiveram alguma incidência de acidentes, tem resultados satisfatórios. “Quando os policiais fazem a fiscalização das ultrapassagens, percebeu-se redução significativa de acidentes.”

Em 2021, Dois Vizinhos e São Jorge D’Oeste tiveram três óbitos cada, Pato Branco, Clevelândia, Itapejara D’Oeste e Salto do Lontra dois óbitos cada e Vitorino, Planalto, Capanema e Ampere um óbito, cada município. Impactos mais violentos podem explicar a redução de acidentes, mas aumento das mortes.

Segundo o comandante da PRE, com a privatização das rodovias do Sudoeste e a implantação do pedágio deve ocorrer uma redução ainda maior nos acidentes. “Com a melhoria nas rodovias, ou seja, melhora na pavimentação e na sinalização, construção de obras de arte (retornos, viadutos, trevos, trincheiras), ainda a possível duplicação de Cascavel até Pato Branco, terá uma significativa contribuição na circulação e na redução de acidentes, pois alguns acidentes da região ocorrem algumas vezes por falta de atenção do motorista e também pela falha na infraestrutura como no cruzamento de trevos, por exemplo.”

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