O nome da mandante do crime ainda não foi divulgado. Mas os homicidas disseram que o homicídio renderia a eles R$ 6.500.

da Prefeitura de Chopinzinho.
Em menos de 48 horas a Polícia Civil conseguiu esclarecer o assassinato do advogado Algacir Teixeira de Lima, 51 anos, morto no centro de Chopinzinho, quando chegou a sua casa para o almoço, acompanhado por suas duas filhas menores. Segundo o delegado chefe da 5ª SDP, Getulio Moraes Vargas, o caso foi esclarecido rapidamente graças a colaboração entre as polícias e a dedicação pessoal dos policiais, que trabalharam de forma ininterrupta por quase 48 horas.
O delegado Alexander Meurer, que chefiou as investigações, relatou que os policiais chegaram à prisão dos suspeitos a partir de uma queixa de furto de um veículo GM Corsa, em Laranjeiras do Sul, com as mesmas características do veículo utilizado no assassinato. Durante as diligências, em Laranjeiras, para verificar os fatos, na casa da proprietária do veículo supostamente furtado, encontraram um homem com as características do suspeito filmado pelas câmaras de segurança. Interrogado, segundo o delegado, mediante técnicas policiais, não foi difícil tirar a verdade do suspeito, que confessou o crime. O furto do carro havia sido simulado para sua utilização no assassinato.
A vida do advogado foi vendida por R$ 6,5 mil aos pistoleiros de aluguel
Jeferson Rosa do Nascimento está preso em Pato Branco, onde permanecerá à disposição da Justiça. Estão foragidos e sendo procurados pela polícia João Lopes do Nascimento e Darci Lopes de Aquino, todos residentes em Laranjeiras do Sul. O trio teria sido contratado pela mentora intelectual e mandante do crime por R$ 6,5 mil para assassinar o advogado.
O nome da suspeita, que também trabalhava na Prefeitura de Chopinzinho, ainda não foi liberado pela polícia. Antes disso, é preciso esclarecer outras dúvidas para materializar a participação da suspeita. Mas a principal motivação, de acordo com o delegado Alexander, foi mesmo o ódio que a mandante sentia pela vítima, que a submetia a assédio moral no trabalho. Os três suspeitos teriam recebido um adiantamento de R$ 2,5 mil e o restante seria entregue após o serviço feito.
Colaboração entre as
forças policiais
O Tenente Coronel Everon Pucheti, comandante do 3º BPM, destacou que a colaboração entre as polícias foi importante para a elucidação rápida do crime. As imagens das câmaras de monitoramento deram pistas que foram importantes. O restante do êxito foi obtido pela dedicação e técnica dos policiais envolvidos nas investigações.