Policiais
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Agentes penitenciários/policiais penais de Francisco Beltrão fizeram uma manifestação na manhã de ontem em frente à penitenciária. A mobilização ocorreu também no complexo penal de Piraquara, como forma de chamar atenção da sociedade para as pautas da categoria. O agente penitenciário Ricardo Ronqui, delegado sindical do Sindarspen na região, disse que é uma luta da categoria visando o bem-estar de todos os servidores. Em Francisco Beltrão participaram 58 pessoas.
De acordo com ele, participaram apenas os policiais penais que não estavam de plantão naquele momento. “Uma equipe estava dentro da penitenciária trabalhando, dando toda a segurança na custódia dos presos para garantir a tranquilidade dentro da unidade prisional. A mobilização foi pacífica e não interveio em nada na rotina da PEFB.”Ronqui observa que há um descaso muito grande com a categoria que está há cinco anos sem reposição da inflação. “É um direito que os policiais penais vêm buscando com o Governo do Estado.” A ação fez parte da série de protestos que vêm sendo realizados nos últimos meses pelos policiais penais.
Marcos Andrade, diretor da PEFB e coordenador regional do Depen, disse que os trabalhos internos (atendimento médicos, visitas virtuais, cumprimento de alvarás de soltura, acompanhamento jurídico etc) na unidade ocorreram normalmente. Antigos agentes penitenciários, os policiais penais são os responsáveis pela custódia e segurança de presídios, penitenciárias, casas de custódia e cadeias públicas em todo o Paraná, além da escolta de presos e monitoramento de tornozeleiras eletrônicas. A atividade é essencial para a segurança pública e não parou nenhum dia durante toda a pandemia. Atualmente, a carreira conta com 2.763 servidores na ativa e um déficit de 6.400 trabalhadores.
Reivindicações
Pagamento das promoções atrasadas há mais de 3 anos;– Criação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários;– Pagamento da data-base atrasada há cinco anos;– Aprovação da Proposta de Emenda à Constituição estadual, em conformidade com a Emenda Constitucional 104/2019, que criou a Polícia Penal no Brasil;– Regulamentação das atividades. Os policiais penais do Paraná têm realizado escoltas e outras atividades sem qualquer segurança jurídica por falta de regulamentação;– Contra o aumento da carga horária ordinária em 12h mensais sem aumento de remuneração, alterando o Decreto 8572/10, sob o pretexto da jornada extraordinária;– Aumento de efetivo para trabalhar. Há oito anos não há concurso público para a área. Das 4.131 vagas na carreira, apenas 2.763 estão ocupadas.
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