6.7 C
Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Alardes espalhados por rede social eram falsos e podem gerar processos judiciais

Tentativa de fuga foi evitada pelos agentes. Mas falsas informações divulgadas nas redes sociais diziam que tinha ocorrido explosão na unidade prisional com fuga em massa.

Tentativa de fuga foi contida rapidamente pelos agentes. Penitenciária não sofreu com escassez de produtos no período de paralisação dos caminhoneiros.

Terça-feira, ocorreu uma tentativa de fuga frustrada na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão. Com a ação rápida dos agentes da equipe Alfa e a Rotam, que deu apoio na vistoria geral feita após o recolhimento e identificação dos presos que tentaram fuga, tudo foi controlado rapidamente. Segundo a direção da Penitenciária, a Polícia Militar sempre auxilia nestes casos e esse procedimento é padrão para verificar se não há danos estruturais e materiais ilícitos com os que estavam tentando fugir e os que estão nas celas próximas.

[relacionadas]

Situação normal
A situação de gás de cozinha e comida estavam normalizadas mesmo com a paralisação dos caminhoneiros. Foram servidas as três refeições do dia aos presos e servidores. A direção agradeceu o apoio da Polícia Civil e Polícia Militar na escolta do gás e da alimentação para a cozinha industrial que além da PEFB serve Hospital Regional e várias empresas da cidade.

- Publicidade -

Fake news
Embora a situação tenha sido controlada rapidamente, um fake news espalhado pelas redes sociais causou transtorno. Áudios que viralizaram no WhatsApp diziam que tinha ocorrido uma explosão na Penitenciária e que centenas de presos teriam fugido. Nos áudios, mandavam a população ficar em casa e insinuavam, inclusive, que o Exército teria sido acionado. A direção informou que não é a primeira vez que isso acontece na cidade, gerando caos, ligações ininterruptas na unidade prisional e desespero dos familiares das pessoas que lá trabalham.

Responsabilidade
Um advogado expôs em rede social que se esse tipo de boato ao gerar dano para alguém, cabe reparação, sempre em dinheiro. Algumas vezes, cabe ainda retratação pública. Podendo ainda, os autores responderem por calúnia, injúria ou difamação, dependendo do caso. Se gerar dano ao órgão público, a depender do boato, quem criou a informação falsa e quem a divulgou podem responder por crime cuja pena prevista é de 3 meses a 6 anos de prisão.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques