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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Após saque de carga e vilipêndio de cadáver, indígenas interditam rodovia e atacam policiais

Recursos especializados de Pronta Resposta Federal são empregados para
garantir a mobilidade e evitar interdição do trânsito por grupos indígenas.

Equipe de pronta resposta da PRF está no local para garantir que a rodovia não seja interditada.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou, no fim da tarde de segunda-feira, 16, interdição da rodovia e ataque a uma equipe policial por centenas de indígenas da etnia Kaingang, na BR-277, em Nova Laranjeiras, no Paraná. O fato ocorre na mesma semana em que quatro índios foram presos após o saque de um caminhão e o pisoteamento do corpo do motorista.

Um grupo estimado em cerca de 400 indígenas, dos quais, muitos armados com facões, cercou e tomou uma viatura policial que fazia o policiamento no trecho de Rio das Cobras. Após investirem contra os policiais, os indígenas reivindicaram a soltura dos quatro índios presos em razão de saque de carga transportada por veículo envolvido em acidente na última quarta-feira, 11, também na BR-277, quando o motorista, que faleceu no acidente, teve seu corpo pisoteado pelos saqueadores.

Após a interdição do trânsito, no local, os indígenas atacaram os policiais e apedrejaram as viaturas. A PRF mobilizou reforço policial especializado, sendo necessário o emprego do seu grupo de choque. Durante as negociações, foi necessário o uso de equipamentos de controle de distúrbios (gás lacrimogênio). O trânsito, na via, foi normalizado por volta das 19h15 sem que houvesse registro de policiais ou indígenas feridos.

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Os indígenas presos em razão do cometimento de diversos crimes foram apresentados à Polícia Judiciária e seguem detidos à disposição da justiça. A PRF não negocia e não se submete a ameaças criminosas.

O fluxo viário na região está normalizado e a PRF seguirá com operação permanente do seu efetivo de pronta resposta federal, do seu grupo de choque, do suporte aerotático e dos demais meios necessários para garantir que a rodovia não volte a ser interditada, preservando a mobilidade, logística e integração regional, reprimindo qualquer ato criminoso contra a sociedade paranaense e demais usuários das rodovias federais do Paraná e de todo o País..

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