Policiais
Um golpe já manjado pelas autoridades continua fazendo vítimas na região. Em Santo Antonio do Sudoeste, uma mulher, moradora de Foz do Iguaçu, procurou a Polícia Militar e informou que tinha ido ao município comprar um veículo anunciado em um importante site de classificados brasileiro.
Há alguns dias estava negociando e foi ao município para fechar a compra. Ocorre que tudo estava tramado por um intermediário (golpista), que se passou por vendedor e comprador, ao mesmo tempo, e usou um anúncio real. Este homem informou à mulher que quem mostraria o carro seria seu sobrinho, dono de uma loja. Acompanhada de um amigo da família, ela foi ao encontro do proprietário (verdadeiro dono), que está com o veículo informado à venda no site. Após analisar o veículo, ambos concordaram que depois do almoço a compradora faria o depósito no banco e, em seguida, iriam ao cartório para a transferência do documento. Porém, em momento algum eles falaram sobre o valor do carro.
Como combinado, ela fez o depósito de R$ 16 mil na conta repassada pelo intermediário (golpista) imaginando que estaria pagando o dono do automóvel. Ela procurou novamente o proprietário, informando que havia feito o depósito e que era para os dois irem ao cartório. Contudo, o homem informou que o valor do anúncio do veículo no site era R$ 22.500 e não R$ 16 mil.
Foi então que começou a cair a ficha sobre o golpe. O vendedor contou que recebeu a ligação de um homem que teria dito que mandaria uma mulher e seu filho para ver o carro e que se eles gostassem era para fazer o depósito do valor informado no site. Logo depois ele recebeu um comprovante de transferência bancária, vindo de uma conta com o nome do intermediário, que dizia que o dinheiro já havia sido transferido para sua conta, mas novamente era mentira.
Ao entrar no aplicativo do banco, o vendedor verificou que não havia o valor informado e que o documento enviado era falso. A polícia recomenda atenção na hora de comprar um veículo, especialmente nos sites da internet, pois o golpe é muito comum, pessoas da região têm caído e dificilmente é possível reaver o dinheiro.