Foi publicada no Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) ontem, dia 6, a segunda sentença condenatória do ex-prefeito de Realeza, Eduardo André Gaievski (2004-2012). A pena privativa de liberdade, assinada pelo juiz Christian Reny Gonçalves, é de 10 anos e 6 meses e deve ser cumprida inicialmente em regime fechado. A condenação é referente a um processo em que Eduardo é acusado de violência sexual contra uma menor de 12 anos de idade na época dos fatos.
Gaievski já havia sido condenado no mês de setembro a 18 anos e 1 mês de prisão. Portanto, é a segunda condenação de um total de 17 processos criminais a que responde o ex-prefeito. Os outros 15 estão em fase final e a previsão é de que mais sentenças sejam publicadas nos próximos meses. Gaievski foi transferido da penitenciária de Francisco Beltrão para a Casa de Custódia de Curitiba ainda no mês passado.
Consta nos processos que Gaievski foi denunciado pela prática, supostamente, dos crimes de estupro de vulnerável (crianças menores de 14 anos), estupro qualificado, assédio sexual, assédio sexual qualificado e delito de responsabilidade.
Gaievski foi preso no dia 31 de agosto de 2013 em um apartamento da família em Foz do Iguaçu. Na época, ele estava no auge da carreira política, ocupando importante cargo no Ministério da Casa Civil, comandado pela então ministra Gleisi Hoffmann. No Palácio do Planalto, ele ajudava coordenar programas importantes como o Mais Médicos, que trouxe médicos do exterior para trabalhar no Brasil.