Policiais

Sexta-feira, 30, o advogado Igor José Ogar, de Curitiba, contratado pela família do sargento da reserva do Corpo de Bombeiros José Carlos Silva do Prado, 49 anos, concedeu entrevista coletiva para profissionais de imprensa e afirmou que o policial Jônatas Mateus de Queiroz Pereira fazia a segurança privada do supermercado, local onde começou todo o desentendimento que resultou na morte do bombeiro aposentado. Ontem, 2, a defesa encaminhou uma nota reforçando que o policial não estava trabalhando no local.
Confira a íntegra:
“A defesa do Soldado Queiroz vem reiterar tudo o que fora dito anteriormente. Que ele não estava trabalhando como segurança do mercado e que agiu em legítima defesa. Todo o material probatório atua para comprovar o que foi dito, não havendo que se falar em uma tese de defesa, mas em uma amostra da realidade dos fatos.
Certamente o procurador da viúva da vítima busca elementos que possam desconstituir as provas, e ainda, faz uso de circunstâncias que tramitaram em segredo de justiça e foram arquivadas por falta de provas, para manchar a imagem de um militar que agiu dentro da mais absoluta legalidade.
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Ainda mais, tenta justificar que a vítima possuía porte de arma, apesar de estar portando uma arma completamente embriagado e de forma ostensiva, o que por si só demonstra a ilegalidade de sua conduta e falta de postura como militar, ainda mais se tratando de um sargento. No entanto, a defesa acredita que já houve uma exposição exagerada de todos os envolvidos, e nesse momento deixa de responder ao que foi elencado na entrevista do procurador da viúva por entender desnecessário, manifestando e exercendo a defesa na sua integralidade à autoridade policial (delegado responsável pelo inquérito), bem como ao juízo competente.” A nota é assinada pela advogada Kelly Cristina Borghesan. A Polícia Civil ainda não recebeu formalmente o procedimento para investigar.
