Policiais
A droga k4 está se tornando uma das maiores preocupações das autoridades do sistema prisional brasileiro. Começou a surgir nos presídios de São Paulo e aos poucos está se espalhando pelo País.
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Segundo a SAP (Secretaria Estadual da Administração Penitenciária de São Paulo), em reportagem do UOL, houve aumento de 488,83% no número de apreensões de K4 em correspondências e na área externa dos presídios paulistas no comparativo entre janeiro a julho de 2019 a igual período de 2020. A primeira vez que esta droga apareceu nos presídios paulistas foi em 2017.
Na região Sudoeste do Paraná ainda não foi detectada, mas já há registros em Curitiba, fazendo com que o Departamento Penitenciário (Depen) redobre suas atenções no Estado. Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel (fotos, cartas, selos, papel higiênico) na tentativa de burlar a vigilância dos agentes penitenciários. Esse papel depois é fumado. Cada dose é comercializada por R$ 30.
De acordo com Marcos Andrade, coordenador regional do Depen, a droga é muito difícil de ser detectada porque é uma folha de papel. “Estamos atentos para que de forma nenhuma consiga entrar na Penitenciária, porque, inclusive, ela tem um valor alto. Cuidamos de todos os lados, temos uma facilidade porque o Sedex que chega é identificado, em algumas situações que houve encaminhamento de drogas ilícitas (outros tipos), foi feito operação com Polícia Militar e Polícia Civil e as pessoas foram presas.” O comando do 21º BPM também confirmou ontem que a droga k4 ainda não foi apreendida nas ruas da região.
A k4 é considerada a maconha sintética, contudo, segundo especialistas, é até 80 vezes mais potente do que a maconha natural e funciona como estimulante, deixando o usuário mais agitado e agressivo, diferentemente da canabis sativa, cujo efeito está mais para sedativo. Conforme a polícia paulista, a droga k4 é uma criação das facções criminosas.
