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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Em Coronel Vivida, um golpe milionário contra empresa

Em Coronel Vivida, um golpe milionário contra empresa

A movimentação dos policiais na delegacia.

 

Carros de luxo, mansões, imóveis espalhados pelo Paraná e outros estados estão sendo apreendidos pela justiça em Coronel Vivida. O imenso patrimônio foi desviado dos cofres de uma empresa de agronegócio. O funcionário descobriu um esquema para driblar a contabilidade da empresa, e, ao longo dos anos, foi desviando o dinheiro. Segundo o delegado Ivonei Oscar da Silva, da Polícia Civil, o desfalque foi descoberto no fechamento do exercício fiscal de 2012, quando os proprietários perceberam as fraudes no esquema contábil, percebendo o rombo de milhões de reais no caixa. Com a ajuda da Polícia Civil, que abriu uma investigação, todo o esquema caiu por terra. Foram 15 dias de trabalho de uma força-tarefa composta por advogados e contadores da empresa, e os policiais chefiados pelo delegado Ivonei, que presidiu as investigações. Com os mandados de busca e apreensão expedidos pela juíza Ana Carolina Ramos, da Comarca de Coronel Vivida, já foram apreendidos carros de luxo avaliados em mais de  R$ 600 mil, imóveis de alto padrão, além de dinheiro depositados em contas bancárias do rapaz, de sua esposa, e outros membros da família utilizados como “laranjas”. Somente em uma das contas bancárias havia R$ 1,4 milhão depositados. Entre os imóveis, uma casa de alto padrão, utilizada como sua residência oficial, avaliadas em quase R$ 2 milhões. Na rede social Facebook, o rapaz demonstra alguns dos momentos de sua vida de luxo patrocinada pelo dinheiro desviado. São fotos de viagens internacionais com roteiros como Paris e Roma. Segundo o delegado Ivonei,  seu casamento foi marcado por duas festas cinematográficas, uma delas na Costa do Marfim, para onde levou dezenas de convidados. Um padrão de vida longe das suas possibilidade reais de auxiliar administrativo, com um salário de R$ 1 mil por mês. O investigado, a princípio, vai responder o inquérito em liberdade, devendo ser indiciado por diversos crimes, de furto à sonegação fiscal.

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