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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.217

03/06/2025

Familiares de Adriana pediram que se fizesse justiça

Policiais

O plenário da Câmara de Vereadores estava lotado de pessoas para assistir ao julgamento de André Santos da Silva. Familiares e amigos vestiram camisetas brancas com a foto da Adriana Hoesler Ferronato e pediram que justiça fosse feita. Na frente da Câmara de Vereadores foi colocado um banner com a foto de Adriana e também pedido de Justiça para o caso. Luciano Zuchelo, cunhado da Adriana, mora em Pato Branco e veio acompanhar o julgamento do réu,

Em entrevista ao JdeB, ele disse que a família esperava que o réu fosse condenado.

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JdeB- O que vocês estão aguardando deste júri?
Luciano- Na verdade, essa é a primeira de uma série que tem de vários acusados. Então, a gente espera, fez uma movimentação bem grande pra que a justiça seja feita. A Adriana era minha cunhada, e além de ser cunhada, ela era mãe, tia, filha! Nós esperamos muito que a justiça seja feita, porque esse assassinato acabou mudando a vida de todo mundo e, principalmente, a pessoa mais prejudicada foi a minha afilhada, a filha dela, e o meu irmão— que é uma menina, na época ela tinha 11 anos—, ela entrou numa fase que precisa muito da mãe, na verdade, toda a vida nós precisamos da mãe. Mas, principalmente a menina é algo diferente, é a mãe dela. Então, é algo inexplicável, uma morte que jamais pode ser aceitada, independente do fato, da circunstância, é inaceitável!

JdeB- Tem outros dois que teriam participado deste crime. Vocês também têm acompanhado esses dois processos?
Luciano- É, na verdade, tem mais pessoas envolvidas, esse que está sendo julgado hoje é o motorista, aí tem o executor [quem fez os disparos], uma ou duas pessoas que foram os intermediadores e mais um mandante. Então, a gente espera muito, muito que a justiça seja feita contra todos, independentemente se estava pouco envolvido, ou muito envolvido no caso. Que a justiça seja feita e seja muito dura, pra que não aconteça com outras famílias o que a gente vem passando nesses últimos anos, é algo que não passa, a gente vai levando porque a dor é bem difícil, ainda mais em momentos festivos, dia das mães, festas de final de ano, dia das crianças. Eu, como sou pai né, me coloco na situação, acho que não tem como curar é uma ferida que vão levar pra vida.

Familiares e amigos de Adriana em frente à Câmara, antes do julgamento.

 

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