Policiais
A Força Verde esteve terça-feira, 15, em Cruzeiro do Iguaçu, em Nova Prata do Iguaçu e outros municípios do Sudoeste, realizando uma fiscalização a pescadores e em locais conhecidos como pontos de pesca. Durante patrulhamento, eles encontraram um barco de madeira que foi destruído no local. Os policiais prenderam um motor de poupa, 530 metros de redes, uma tarrafa e um espinhel que estavam dentro da embarcação. Também foi encontrada uma rede armada, onde os policiais libertaram um cágado.
Os policiais abordaram oito barcos ocupados por praticantes de pesca esportiva, que foram orientados e liberados. O material apreendido foi encaminhado para o depósito da Polícia Ambiental em Francisco Beltrão para posterior destruição. A ação se deu devido ao período de restrição à pesca de espécies nativas no Paraná, conhecido como Piracema, que iniciou em primeiro de novembro de 2018 e seguirá até 28 de fevereiro de 2019. Todas as espécies nativas do Estado são protegidas, como bagre, dourado, jaú, pintado e lambari. É durante esse período que a maioria delas se reproduz. Considerando o comportamento migratório e de reprodução, a pesca é proibida na bacia hidrográfica do Rio Paraná.
Ainda foram apreendidos 600 metros de rede dentro do Rio Guarani, em Três Barras do Paraná, onde é área de reserva ecológica e a pesca é proibida.
Os responsáveis pelo equipamento não foram localizados. A pessoa que for flagrada pescando em desacordo com as restrições será enquadrada na lei de crimes ambientais. A multa é de aproximadamente R$ 700 por pescador e mais de R$ 20 por quilo de peixe pescado. Além disso, os materiais de pesca como varas, redes e embarcações, poderão ser apreendidos pelos fiscais. Até o fim do período de restrição à pesca, as fiscalizações continuam para coibir práticas ilegais. Além da pesca, o transporte e a comercialização também são fiscalizados.
