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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Gastou mais de R$ 100 mil e sua casa está inacabada e condenada

Policiais

Obra inacabada: discussão vai parar na justiça.

Silvia Magri também relatou sua situação à reportagem. Ela fechou contrato em 18 de março de 2019 com entrada de 30%. “Três dias depois me enviaram um áudio pedindo mais 20% porque surgiu um negócio com uma madeireira que concedeu um desconto, então aceitei. Sendo assim a entrada ficou de 50% da obra, dei um total de entrada de R$ 92 mil.” A moradora comentou que depois da terraplanagem houve muita dificuldade para que a obra tivesse sequência. “Quando pressionei foi onde fizeram a fundação, que finalizou em setembro, na pressão levantaram as paredes, como contrato regia mais um pagamento quando as paredes estivessem rebocadas, em final de novembro colocaram uma equipe de oito pessoas trabalhando pra receber. Começaram me pressionar pelo pagamento, acrescentaram no contrato nova data de entrega para 30 de janeiro. Paguei mais R$ 33 mil, na semana seguinte sumiram.”

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Não tinha alvará
De acordo com ela, a obra está abandonada e condenada com laudo da engenharia. “A Prefeitura não tinha dado alvará. Pra mim diziam que estava tudo aprovado, alvará, projeto elétrico, hidráulico. Quando fui na Prefeitura em janeiro desse ano descobri que a Prefeitura pediu correção em julho do ano passado e eles não fizeram.” Silvia disse que foram consultados dois engenheiros, que entraram em consenso com um terceiro engenheiro, de Cascavel, e concluíram que a construção estava condenada. “Como minha casa seria com laje em cima não tem como dar continuidade, porque ela não tem sustentação. Ou seja, foi proposital, eles sabiam que não iam finalizar minha casa. Porém, eles me pressionaram para receber mais um pouco, porque eles sabiam que eu tinha separado o dinheiro. A partir do momento que eles receberam mais uma parcela, sumiram da obra. Eu não consigo construir, porque como entrei judicial, não posso vender, não posso desmanchar pra começar do zero, e eu continuo pagando aluguel.”

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