8.2 C
Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Justiça determina reintegração de área invadida no Bairro Júpiter

Policiais

Área da Prefeitura terá que ser desocupada, no Bairro Júpiter de Beltrão.

Moradores fazem as contas sobre os custos para desmanchar e reconstruir suas casas. 

Fotos: Ivo Pegoraro/JdeB

- Publicidade -

A Justiça determinou a reintegração de posse de uma área pública de preservação permanente invadida por 12 famílias no Bairro Júpiter, em Francisco Beltrão. Com a decisão, a Polícia Militar tem prazo de até 15 dias para cumprir a determinação e retirar os invasores do local.

O major Rogério Pitz, comandante em exercício do 21º Batalhão da PM, informou que a determinação será cumprida. Para tanto já está solicitando da Secretaria de Segurança Pública reforço policial e todo o aparato necessário para efetivar a desocupação.

Em setembro de 2016, a administração municipal anterior ingressou judicialmente com o pedido de reintegração de posse no Ministério Público. A solicitação foi submetida para análise do Judiciário, que acatou o pedido. No entanto, desde 2017 a administração municipal busca resolver o impasse. Inclusive viabilizou outro local para estas famílias residirem, mas as opções apresentadas foram recusadas.

Agora a promotora de Justiça Maria Fernanda Marinelli Salvadori Belentani encaminhou novamente o pedido de reintegração de posse. A solicitação foi acolhida e determinada pela juíza de Direito Joseane Catusso Lopes de Oliveira, que determinou que a Polícia Militar adote a medida. Ontem, 18, Major Pitz informou para a administração municipal sobre a decisão judicial e a necessidade de cumprimento por parte da Polícia Militar.

 

Transportar ou reconstruir as casas?
Ontem à tarde, moradores das casas da área a ser desocupada diziam não saber ao certo o que vai acontecer. Primeiro questionam a localização. Se tiverem que mudar para o Horto Terra Nossa, acham mais distante, terão ruas de chão (com barro) e não sabem se vão ter lotação e escola para as crianças.

Sobre a casa de cada um, fazem contas. Dizem que o mais prático seria transportar a casa inteira, embora ainda tenham que reconstruir áreas e banheiros. O problema é o custo, que ficaria em mais de dois mil reais. Mas uma moradora conta que sabe um morador que, só para reconstruir a casa, gastou dois mil reais.

Fotografadas do Posto Delta do Pinheirinho, as casas no meio de uma área bem arborizada.

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques