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Francisco Beltrão
sábado, 31 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

MST ocupa entrada da Araupel; trabalhadores da empresa protestam em Curitiba

 

O clima continua tenso em Quedas do Iguaçu. Na manhã desta segunda-feira, 23, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocupam uma das entradas da Araupel. O protesto é uma resposta contra a ida para Curitiba de trabalhadores da Araupel que querem o fim das ocupações. O MST divulgou uma justificando a ocupação que começou por volta das 6 horas da manhã. “O MST vai lutar para que a o local onde está a empresa seja transformado em uma escola técnica e universidade para os trabalhadores. Hoje é só um recado, mexer no acampamento implica em ocupar a fábrica.”

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Segundo a nota, desde 1996, o MST decidiu que “todas as terras da Araupel” seriam espaços para assentamentos e 2015 foi eleito o ano para que todas as áreas que estão em posse da Araupel sejam repassadas para os trabalhadores rurais, “vamos permanecer mobilizados, e a sociedade de Quedas do Iguaçu que está na cidade e não em Curitiba, fique tranquila pois toda população sabe decorado a história da empresa Araupel, seus assassinatos, exploração e destruição da verdadeira mata nativa da região”.

 

“O Movimento Sem Terra vem a público comunicar que, a empresa Araupel deixou seus maquinários abandonados há mais de 25 dias no mato, por tanto devido a movimentação da latifundiária querendo se encaminhar para Curitiba forçando seus funcionários e levando seus maquinário para capital do estado, o MST entende que a empresa está indo embora do município de Quedas do Iguaçu então entendemos que estão abandonando a fábrica e ocuparemos no dia seguinte pois a estrutura transformaremos em uma universidade para os trabalhadores.” Os trabalhadores da Araupel pretendem mostrar ao Governo do Estado a situação delicada do conflito agrário. A empresa ameaça demitir mais de 1.000 trabalhadores. 

 

Segundo a assessoria de imprensa da Araupel, 27 ônibus,  vans e carros privados partiram nem de Quedas do Iguacu para Curitiba, somando mais de 1.300 pessoas. Junto, caminhões carregam os tratores destruídos pelo MST. “Embora o MST afirme que a Araupel deixou abandonado seu maquinário,  a empresa só teve acesso a eles sob escolta policial. A Araupel prossegue proibida de acessar seu local de trabalho pelo MST.”

 

 

 

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