
Foto: Jornal de Beltrão
A Operação Higia reuniu 180 policiais civis e 50 viaturas do Estado do Paraná e ainda do Estado de Santa Catarina, e apreendeu computadores e milhares de páginas de documentos em repartições públicas, principalmente no prédio da Prefeitura de Pato Branco. Desde então, a força tarefa trabalha sem parar para catalogar e extrair as informações necessárias para entregar à justiça o inquérito policial finalizado. Os delegados reuniram a imprensa novamente ontem, para um novo relatório sobre o trabalho.
Foram mantidas pela justiça, a pedido da autoridade policial, as prisões temporárias de sete dos presos na primeira fase. Entre eles, o vereador Marco Pozza, o ex-secretário de administração de Pato Branco, Vanderlei Crestani e o ex-secretário de Saúde de Clevelândia, Valmir Tioqueta.
A justiça entendeu que as investigações são de alta complexidade e que o relaxamento da prisão poderia trazer prejuízo às investigações, uma vez que as pessoas presas têm muita influência. Segundo o delegado Nilmar Manfrin, já foram ouvidas 40 testemunhas, servidores públicos, que trouxeram informações importantes que apresentam indícios de crimes, como concussão, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha.
Os delegados informaram ainda que não descartam na próxima semana pedir a conversão das prisões temporárias para preventivas, em virtude da complexidade da investigação. Já são milhares de documentos, centenas de páginas de depoimentos e provas fortes das evidências em torno dos crimes apurados, na visão dos delegados que presidem o inquérito.