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Francisco Beltrão
terça-feira, 27 de maio de 2025

Edição 8.213

28/05/2025

Polícia admite manifestações de ideias, mas que as pessoas evitem confrontos

A advertência é para as manifestações programadas para o dia 7 de Setembro.

Major Pitz pede respeito pela opinião diferente.

Como acontece seguidamente em seu programa Plantão Policial da sexta-feira à tarde, ontem o apresentador Luiz Carlos Maciel (Rádio Educadora) entrevistou o major Rogério Pitz, subcomandante do 21º Batalhão da Polícia Militar de Francisco Beltrão. O tema é a anunciada manifestação da próxima terça-feira, 7 de setembro, feriado da Independência do Brasil. Conforme está sendo divulgado, centenas de milhares de pessoas deverão se reunir em Brasília, acorridas de todas as regiões, inclusive de Beltrão. E na cidade também deverá haver manifestações.

O alerta da polícia é para que as pessoas manifestem suas ideias, que é um direito assegurado pela Constituição, mas que evitem confrontos, para que a polícia faça somente seu trabalho de assegurar o direito de todos, sem necessidade de intervir. Seguem partes das afirmações do Major Pitz no programa Plantão Policia:

“A gente chama a atenção para este momento tenso que o país vive, não só na capital, mas em todas as cidades e, muitas vezes, dentro das próprias residências. Um lado da família pensa de uma forma, o outro lado de outra forma e acabam brigando, discutindo. Quem ganha com isso? Ninguém. Todos saem perdendo. Comentários surgem: o lado X ou o lado Y contrata pessoas para ir lá praticar atos de vandalismo. Isso fica feio pra eles. Então não revide. A polícia está preparada nesses locais de maior concentração justamente para garantir a integridade das pessoas, para garantir o livre direito de manifestação de todos. Se um lado está lá manifestando com bandeira de cor X e o outro lado com bandeira de cor Y, tudo bem, é a livre manifestação do pensamento, isso é garantido pela Constituição Federal. E os órgãos de segurança vão estar lá exatamente para garantir esse direito de ambos os lados.”

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O Major Pitz informou também que, embora seja anunciada como uma manifestação pacífica, os policiais devem ir “preparados para uma guerra, com fardamento especial, equipamento especial e armamento especial”, porque dos manifestantes podem vir pedras e outros objetos, como já ocorreu na praça central de Francisco Beltrão, há alguns anos, num evento político. “Os dois lados se encontraram, a discussão de ideias e o movimento evoluiu, se acalorou e passaram para a agressão física, atirando pedras. A polícia teve que dar disparos com armas de borracha e granadas de efeito moral.”

Sobre aquele episódio, que, espera-se, não se repita, teve quem criticou a ação da polícia, foi aberto um inquérito mas, com a ajuda de imagens feitas por moradores próximos à praça, mostrou-se que “a ação da polícia foi necessária e legítima, para evitar que algo pior acontecesse”.

“Isso que nós não queremos que se repita em Francisco Beltrão e em nenhuma das 26 cidades do 21º Batalhão da PM”, concluiu Pitz.

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