Policiais

Policiais militares ambientais fizeram uma vistoria juntamente com fiscais do IAT (Instituto Água e Terra) em uma propriedade, localizada no perímetro urbano de Pato Branco, e constataram que a proprietária mantinha em cativeiro cerca de 20 aves, das quais 11 são nativas. Todas as aves encontravam-se em situação insalubre, com doenças ou ferimentos e em gaiolas sujas. Além disso, foram encontradas no local mais gaiolas, essas limpas, provavelmente utilizadas no momento da venda.
As aves apreendidas, três pintassilgos, três azulões e cinco trinca-ferros foram encaminhadas para o Hospital Veterinários com Amor, que presta apoio aos resgates realizados pelo escritório regional de Pato Branco. Dentre as aves nativas, duas permaneceram no hospital para receber tratamento veterinário, três com anilha foram mantidas para posterior destinação e seis retornaram à natureza. Um canário teve os pés e as asas mordidas por ratos. Tinha necrose, infecção e dor. Essa já é a segunda apreensão feita em poucas semana, somente no município de Pato Branco.
O comércio ilegal de animais silvestres é a terceira maior atividade ilícita do mundo, ficando atrás apenas do comércio ilegal de armas e de drogas. No Brasil, 38 milhões de animais silvestres são retirados da natureza por ano devido ao comércio ilegal. Esse número só é inferior ao número de mortes de animais silvestres por atropelamentos.
A comercialização ilegal de fauna silvestre nativa é crime ambiental e se existe é porque há demanda. A mulher foi encaminhada para assinar para termo circunstanciado.