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quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Polícia Militar está de luto pela morte de dois policiais militares em Medianeira, Oeste do Paraná

Por Marcia Santos Jornalista PMPR

A Polícia Militar do Paraná está de luto pelas mortes de dois policiais militares em Medianeira, Oeste do Paraná, ocorridas na noite desta segunda-feira (04/08/14), após abordagem de rotina a uma motocicleta. Os soldados Jorge Luiz da Fonseca, de 29 anos, e Diego Gugel de Araújo, de 30 anos. O Secretário de Estado da Segurança Pública, acompanhado pela Secretaria da Família, Fernanda Richa, e pelo Comandante-Geral da PM, coronel Cesar Vinícius Kogut, seguiram para Medianeira para oferecer os sentimentos às famílias dos jovens policiais.
“É um momento de extrema dificuldade, reflexão e dor na família miliciana.

Pedimos que Deus traga o consolo às famílias em luto. Que a presença de Deus seja constante atenuando a dor dessas famílias, mas quero fazer menção de um pensamento de Thomas Jefferson que diz que a árvore da liberdade precisa ser regada de tempo em tempos com sangue dos heróis, e foram dois heróis que tombaram servindo o povo paranaense, dignos e merecedores do nosso reconhecimento e memória”, falou o coronel Péricles.

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Segundo as informações do porta-voz do 14º Batalhão de Polícia Militar (14º BPM) – que estava no apoio às equipes no momento do crime – tenente Murilo Mendonça Mendes, por volta das 22h, equipes de Medianeira (PR) receberam informações de que no cruzamento da avenida Brasília com a rua Alagoas, no centro da cidade, havia um homem em atitude suspeita.

Os soldados Diego Gugel de Araújo e Jorge Luiz da Fonseca se deslocaram até o local para verificar a denúncia, avistaram o suspeito e anunciaram a abordagem. O rapaz, porém, reagiu à abordagem e atirou contra os dois policiais militares. Em seguida fugiu levando uma arma dos policiais e, na sequência, roubou um veículo Honda Fit, de cor preta. O SIATE (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência) foi acionado para socorrer os policiais, mas eles não resistiram aos ferimentos e morreram no local.
De acordo com o tenente Mendes, o veículo Fit foi encontrado pelas equipes policiais algum tempo depois no portão do Ocuy, uma localidade de Medianeira. “O suspeito se deparou com equipes de apoio e logo depois abandonou o Honda Fit, fugindo a pé e se embrenhando no matagal da região”, disse. Várias equipes policiais continuaram as buscas para localizar o autor do crime e receberam informações de que um homem suspeito estava na região.
“Quando os policiais encontraram o rapaz no matagal ele reagiu à abordagem e os PMs revidaram. Uma pistola, padrão corporação, foi encontrada com ele e apreendida para perícia”, conta Mendes. “Como medida imediata, um Inquérito Policial Militar (IPM) está sendo aberto pelo 14º Batalhão da PM para apurar como se deu o fato da morte dos policiais, exatamente”, explica Mendes.

Segundo Mendes, o rapaz suspeito do crime tinha sido apreendido pela Polícia Militar no último dia 3 transportando droga (3kg) na cidade de Medianeira e fugido ontem antes de atirar contra os policiais. O Comandante-Geral da PM, coronel Kogut, agradece e parabeniza as equipes policiais que se empenharam na captura do suspeito.

O Subcomandante da PM, coronel Péricles de Matos, falou sobre¬ os riscos que o policial militar enfrenta no dia a dia do combate à criminalidade. “Suas mortes nos fazem refletir sobre o risco da atividade policial, a dificuldade que nós temos para fazer cumprir as leis e a necessidade de nós desenvolvermos uma proteção maior entre nós mesmos”, disse.

VELÓRIO E SEPULTAMENTO

O corpo do soldado Fonseca – que deixou esposa e outros familiares – foi velado no Destacamento Policial Militar (2º Cia) de Medianeira e o sepultamento foi às 14h30 (terça-feira) no Cemitério de São Miguel do Iguaçu. Já o soldado Araújo – que deixou esposa e uma filha de três anos e outros familiares – foi velado numa igreja evangélica – Verdade que Liberta – localizada na esquina das ruas Piauí e Argentina e sepultado no Cemitério de Medianeira às 16h de terça-feira. O soldado Fonseca trabalhava há oito anos na corporação e o soldado Araújo há dois anos.

 

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