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Francisco Beltrão
sexta-feira, 13 de junho de 2025

Edição 8.225

13/06/2025

Polícia prende grupo que praticava caça de animais silvestres e rinha de galo

 

A polícia apreendeu 13 galos que eram usados para rinha.

 

 

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Uma grande operação das polícias Civil e Militar, realizada na manhã desta sexta-feira, 12, resultou na prisão de cinco pessoas, apreensão de armas, pássaros silvestres e galos de rinha. A ação foi desencadeada cedo, por volta das 6 horas, no Assentamento João de Paula, Linha Capinzal, 1º de Junho e Novo Horizonte, no interior de Renascença. As autoridades consideraram o resultado da operação satisfatório.


 

Foram apreendidas seis espingardas, uma garrucha e um revólver calibre 38. Em uma das residências, os policiais encontraram cinco espingardas, calibres 32 e 36, uma delas com registro vencido e as demais com numeração raspada, além de três pássaros silvestres e carne, possivelmente de veado. No total participaram 35 policiais de Francisco Beltrão, Marmeleiro e Renascença.

O sargento Joaquin Juarez de Almeida, comandante do Destacamento da Polícia Militar de Renascença, disse que há muito tempo a polícia vinha recebendo denúncias, através do telefone 181, de moradores reclamando da caça de animais e presença de pessoas com armas de fogo. Ele conta que em uma das propriedades foi localizada uma arena para rinha de galos, que é proibida pela Lei de Crimes Ambientais, com grande quantidade de material e aves usadas na prática ilícita. A polícia apreendeu 13 galos, 52 rolos de fita esparadrapo, tesouras cirúrgicas e vários objetos como esporas, biqueiras e luvas, usadas no treinamento dos animais.

O delegado Valderes Luis Scalco, titular da Comarca de Marmeleiro, ressaltou que a operação foi resultado da parceria entre as policias, que desenvolveram um trabalho de investigação, e da importante participação da população com as denúncias. De posse das informações, a policial apresentou pedidos de busca e apreensão que foram deferidos pelo Judiciário. Juarez falou que os moradores das comunidades estavam amedrontados porque recebiam ameaças constantes para não denunciar. 

 

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