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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Presos ficam em quarentena na carceragem da 19ª SDP para evitar coronavírus no sistema

Carceragem da delegacia de Francisco Beltrão está passando por reformas para receber presos da região, que ficarão em quarentena para evitar coronavírus (Covid 19).

Equipe de obras da PEFB está reformando a carceragem da cadeia pública de Francisco Beltrão.

A unidade sentinela para as pessoas que ingressam no sistema prisional já está funcionando no setor de carceragem da 19ª Subdivisão Policial (SDP) de Francisco Beltrão. É a porta de entrada para todo preso oriundo de prisão em flagrante ou por mandado judicial.

O Depen faz a triagem e os detentos ficam 15 dias em quarentena – o isolamento serve para separar as pessoas em que o diagnóstico for classificado como caso suspeito – para depois serem encaminhados à Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão. As unidades sentinelas fazem o monitoramento dos presos para evitar que a doença se alastre no sistema prisional.

A carceragem está recebendo reparos para atender a nova demanda. O serviço é executado pela equipe de obras do próprio Depen, com recursos do Conselho da Comunidade de Francisco Beltrão. “Precisamos deixar o ambiente agradável, não é porque é cadeia que não tem que cuidar. Solicitei para a dra. Maria Fernanda e ela nos atendeu”, conta Marcos Andrade, diretor da PEFB e coordenador regional do Depen, referindo-se ao pedido feito à promotora pública.

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Equipe de profissionais de saúde
De acordo com ele, há uma equipe formada por enfermeira e três acadêmicos do curso de Medicina da Unioeste que fazem o acompanhamento diário de eventuais sintomas nos detentos na unidade sentinela. “Além disso, quando o preso deixa a carceragem e vai para a penitenciária ele fica mais 15 dias em isolamento dentro da unidade para garantir que haja tranquilidade.” Se surgirem casos confirmados de Covid-19 entre os presos, o Depen planeja montar um hospital de campanha no pátio da 19ª SDP para fazer o tratamento necessário.

A equipe que está trabalhando é formada por três agentes penitenciários, que fazem a coordenação, e cerca de 30 presidiários que executam os reparos. Esses trabalhadores quando saem da PEFB, ao retornarem vão para uma ala isolada, para não se misturar com a massa carcerária, precavendo eventual contaminação com coronavírus.

Marcos afirma que todos os protocolos de segurança foram reforçados para garantir a saúde dos agentes penitenciários e dos detentos. “Nossos agentes nem tocam mais nos presos, todo o trabalho é feito respeitando a distância mínima recomendada pelos organismos de saúde.”

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