“À medida que passarem os 30 dias a gente começa a colocá-los juntos aos demais presos nos outros blocos ou outras galerias”, diz o diretor Marcos Andrade.

Os presos remanejados na semana passada, após uma tentativa de fuga na cadeia pública de Pato Branco, para a Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão (PEFB), estão em isolamento para depois serem misturados com os demais detentos.
Houve uma troca de presos, vieram para a unidade penal 184 e foram para lá 186, a maioria condenados por crimes sexuais. Além disso, 13 mulheres foram remanejadas para Francisco Beltrão e Dois Vizinhos e 15 presas que estavam aqui foram para Curitiba, aquelas com condenação transitada e julgada, para cumprir pena na Penitenciária Feminina do Paraná.
Segundo Marcos Andrade, diretor da PEFB e coordenador do Depen na região, não houve um aumento no contingente da Penitenciária. “Esses presos ficam todos na mesma ala, já estavam em triagem por serem aqueles presos que estavam em Pato Branco quando houve uma contaminação (Covid-19). Nós isolamos todo o espaço lá por 15 dias. Aqui eles ficam em alas separadas. À medida que passarem os 30 dias a gente começa a colocá-los juntos aos demais presos nos outros blocos ou outras galerias.”
Para dar entrada na PEFB os presos passaram por um processo de triagem, mas como a maioria é reincidente, ou seja, já passaram pelo sistema prisional da região, então já estavam fichados. “A gente já tem a ficha, mas é feita toda aquela avaliação novamente, levantamento de dados, enfim, mas como boa parte já passou no sistema, a gente acaba tendo menos dificuldade eu fazer essa devida triagem.”
De acordo com Marcos, muitos são presos que regrediram no cumprimento de sua pena. Alguns estavam fazendo o uso da tornozeleira eletrônica, violaram as regras e voltaram para o regime fechado. “Hoje a maioria dos nossos presos estão aqui por furto, tráfico, assalto, homicídio e situações diversas, mas é essa a maioria do público atualmente.”