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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Sanepar suspende operação após vazamento de agrotóxico em afluente do Marrecas

 

Carga de agrotóxico que se espalhou pela pista da BR 280 e acabou parando dentro do rio.

 

Na manhã desta segunda-feira, por volta das 9 horas, ocorreu um acidente com um caminhão na BR 280, na comunidade do Km 15, entre Marmeleiro e Flor da Serra do Sul, que provocou o derramamento de defensivo agrícola glifosato no Rio Fria. Ele é um dos afluentes do Rio Marrecas, que abastece Francisco Beltrão, e por orientação do Instituto Ambiental do Paraná e do Corpo de Bombeiros, os processos de captação e produção de água do sistema de Francisco Beltrão estão paralisados, interrompendo o abastecimento em todas as regiões da cidade. Segundo a Sanepar, pelo menos 500 litros de veneno foram parar dentro do rio.

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De acordo com a assessoria da companhia, a distribuição da água vai continuar até que tenha água nos reservatórios. A operação só será retomada quando houver a liberação do manancial e a garantia de que não há resíduos do produto na água. Não há previsão para normalização do abastecimento. A Sanepar pede a colaboração de todos e orienta para que a população utilize a água com racionalidade, evitando desperdícios.

O acidente

O caminhão carregado com o agrotóxico estava carregado com uma carga de 20 mil quilos e seguia de Pato Branco para Pranchita. O motorista Pedro Torelo, 62 anos, disse que perdeu o controle em uma curva e não conseguiu mais endireitar o veículo e tombou. Muitos galões de veneno se partiram, vazando o líquido na rodovia. O veneno acabou chegando no rio. Ele sofreu apenas alguns arranhões.

O secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Gilmar Garbin, disse que o IAP foi acionado e uma série de medidas emergenciais foram tomadas. Fizemos uma caixa de contenção, uma vala para que a água na chuva desvie do rio e avisamos todos os agricultores locais para evitar a utilização da água para irrigação ou dar de beber a animais. De acordo com ele, até ontem à tarde ainda não era possível saber quantos litros de veneno vazou no rio. “Só depois de fazer um levantamento dos galões que se perderam.”  

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