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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Sonho é ter seu pai como nome de rua

Policiais

Nascido em Lagoa Vermelha (RS) dia 24 de junho de 1912, João Batista Rodrigues de Morais foi um dos muitos gaúchos que mudaram para o Paraná atraídos pelos incentivos que a Cango (Colônia Agrícola Nacional General Osório) oferecia a agricultores, principalmente filhos de agricultores que haviam servido o Exército, que era o seu caso.

Estabeleceu-se na Linha Gaúcha no fim dos anos 40, tempo que Francisco Beltrão ainda era Vila Marrecas. Casado com Leonarda Nunes de Carvalho, ia criando sua família, que acabou sendo interrompida quando tinha “apenas” seis filhos: Lúcio, Olavo, Esmelinda (a Minda), Terezinha e Edite.

Um dia, numa caçada junto com seu primo Salustiano Pedroso, o acidente fatal. De uma espingarda de dois canos, um tiro acertou uma paca e outro sua cabeça. A filha Edite não tem mais detalhes sobre a ocorrência. Ela era recém-nascida. Foi dia 11 de março de 1953 e o sepultamento ocorreu no dia seguinte, exatos 67 anos nesta quinta-feira.

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Aos 67 anos, Edite, moradora da Rua Manaus, 240, tem um sonho: que seu pai receba um nome de rua, pela pessoa que foi, pelo pioneirismo em Francisco Beltrão. Ela sabe que mudar nome de rua é difícil, mas admite que João Batista Rodrigues de Morais seja lembrado para algum dos muitos loteamentos novos que surgem na cidade.

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