
e ficou amarrado por quase 30 horas no meio da mata,
a cerca de um quilômetro da sede da PRV
no Rio Pinheiro em Mariópolis.
O taxista José Palioza, popularmente conhecido como Zé Cachorrão, 50 anos, trabalhava há um ano como taxista em Clevelândia. Ele foi visto pela última vez quando entraram em seu táxi dois rapazes, com aparência jovem, pedindo uma corrida. O colega, com o carro em frente viu ele sair, eram 10 horas de segunda-feira. O taxista não foi mais avistado, a família notificou a Polícia e começou as buscas por conta própria. O celular não respondia dando apenas como fora de área.
Na casa do taxista, familiares e amigos mantiveram uma vigília permanente esperando por notícias. A sobrinha Alyestra Palioza, conta que o tio tinha bom relacionamento e a família acredita que ele tenha sido vítima de um assalto. O delegado Nilmar Manfrin presidiu as investigações em torno do desaparecimento do taxista e de seu veículo Fiat Uno.
O sufoco da família terminou na noite da quinta-feira, por volta das 22h. O motorista de um carro com problemas mecânicos parou na estrada de acesso à comunidade de Colônia Nova em Mariópolis e ouviu gritos de socorro no meio da mata.
Como o local ficava a cerca de mil metros da sede da Polícia Rodoviária Estadual, no Rio Pinheiro, na PR 280, entre Pato Branco e Mariópolis, foi até o posto policial e chamou os policiais que foram averiguar.
No local encontraram o taxista amarrado com cadarços de sapato a uma árvore. A vítima já estava bem fraca, com pensamentos desconexos e com sinais de desidratação. Ele foi removido às pressas para o hospital em Pato Branco pelo Samu, e liberado na manhã de ontem para retornar à família em Clevelândia. Final feliz para uma história que poderia ter terminado mal, não tivesse sido localizado naquele momento, em que já estava bem debilitado fisicamente.