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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Vítima de atropelamento tinha saído para fazer caminhada

Debetran vai avaliar que tipos de melhorias são possíveis no local.

Vera Lúcia Silvano, 56, foi atropelada por este carro, não resistiu aos ferimentos e morreu dentro da ambulância; o local ficou interditado por um tempo.

Uma mulher morreu atropelada na manhã de ontem, 20, na Rua Curitiba esquina com a Avenida Paraná, Bairro Luther King, atrás do Ginásio Arrudão. A vítima foi identificada como Vera Lúcia Silvano, 56, que sofreu ferimentos graves, foi socorrida, mas não resistiu e entrou em óbito. 

O veículo trafegava pela Curitiba e a pedestre cruzava a pista quando foi colhida pelo BMW. Dentro da ambulância os socorristas ainda tentaram reanimá-la, contudo não foi possível fazer mais nada. Um familiar consultado pela reportagem do Jornal de Beltrão disse que Vera morava sozinha. Residia no Bairro Vila Nova e é provável que no momento do acidente tenha saído de casa para praticar caminhada. 

Ontem à tarde, os familiares ainda tentavam a liberação do corpo no IML (Instituto Médico Legal) via judicial, já que ela não tinha parente de primeiro grau na cidade. Segundo relato de um parente, Vera tinha perdido sua única filha há 14 meses e era uma pessoa muito querida pelos amigos. Muito solícita e sempre disposta a ajudar os outros. Algumas pessoas manifestaram sentimento de pesar pelas redes sociais.

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Melhorias no trânsito
Alguns beltronenses se manifestaram pelas redes sociais, pedindo melhorias naquele trecho da via pública. “Passou da hora de pôr um pardal [radar] ali, todos passam numa velocidade acima do normal pela gravidade desse fato, o condutor não estava muito devagar não, imprudência.” Outro usou o sol como justificativa: “Ponte alta e sol no rosto dificultam a visão, e um pedestre atravessar fora da faixa só piora a situação. Quando vê já está em cima.”

Teve quem questionou a velocidade: “Se não estivesse em alta velocidade não arremessaria o corpo a oito metros, não vamos achar culpados, mas alguém poderia ter evitado isso, e certamente não é a vítima.”  Uma possível testemunha disse que o carro não estava trafegando em alta velocidade. “A gente tava atrás do moço, ele não estava andando rápido, a culpa mesmo é da ponte que é alta e o sol atrapalha muito apenas isso minha gente parem de julgar sem saber.”

Polícia Civil vai investigar o atropelamento
O limite de velocidade para a via é de 40 km por hora, conforme sinalização. No local não há câmeras de segurança, mas o Debetran informou que no radar, que fica três quadras anteriores ao local do impacto, o BMW passou a 37 km/h. Um levantamento prévio do órgão encontrou apenas uma colisão traseira, registrada no ano passado, ali naquele local. Ou seja, não é um ponto onde ocorrem muitos acidentes.

Estudos indicam que um veículo que atinja um pedestre ou ciclista a 30km/h, a probabilidade de morte é de 10%, se a velocidade for 40 km/h, a probabilidade de morte é de 30%, no caso de a velocidade ser 50 km/h, então a probabilidade de morte do pedestre ou ciclista aumenta para 85%. O delegado- chefe da 19ª SDP, Ricardo Moraes Faria dos Santos, disse que um inquérito policial será aberto para apurar as circunstâncias do acidente.

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