
Por Niomar Pereira – A Polícia Militar do Paraná, em colaboração com a Polícia Civil, está mobilizada para identificar o autor dos disparos contra a residência de um policial militar em Barracão. O empenho se estende a uma força-tarefa que reúne diversos órgãos de segurança como a PM de Santa Catarina, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Batalhão de Fronteira da PM do Paraná, Batalhão de Operações Aéreas da PM do Paraná e a Polícia Civil de Santa Catarina.
O objetivo central das operações na fronteira, que abrangem a linha entre Brasil e Argentina, é demonstrar a indivisibilidade da proteção a qualquer agente público e seus familiares. Essa ação unificada, além de mostrar que nenhum ataque a agentes públicos será tolerado, busca coibir o contrabando e o desvio de produtos ilícitos que afetam a economia local e nacional.
“Estamos desenvolvendo ações na fronteira com o objetivo de demonstrar à população que qualquer agente público ou familiar que seja alvo de violência, em razão da atividade que esteja desempenhando e que seja ameaçado, contra si ou contra qualquer familiar, é um atentado contra o estado democrático de direito e nós não podemos permitir esse tipo de ação”, comentou o major Rogério Pitz, comandante do 21º Batalhão da Polícia Militar.
Polícia ao lado do cidadão de bem
“Aquelas pessoas que estão em trânsito pra aquela região, os comerciantes que atuam dentro da legalidade, aquele empresário que pratica a sua atividade dentro da legalidade, não deverá se sentir ameaçado com a presença policial, muito pelo contrário, a Polícia Militar está ali justamente pra garantir o direito daquelas pessoas que trabalham dentro da legalidade.”
Denominada de “Operação Piqueteiro,” a estratégia foi focada em locais conhecidos por servirem como ponto de passagem para mercadorias ilegais. São os carreiros que atravessam de Bernardo Irigoyen (Argentina) para Barracão e de Dionísio Cerqueira (SC). Os esforços concentrados envolvem equipes de várias cidades, incluindo Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Pato Branco e a Capital, por meio das equipes da Rone.
A operação permanecerá em vigor até que sejam identificados todos os envolvidos nos disparos. “A Polícia Militar permanecerá naquele terreno até que todos sejam identificados e levados através de inquérito para as autoridades judiciárias que tomem as devidas medidas legais.”