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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Miriam tinha medida protetiva, mesmo assim foi morta pelo marido, de quem estava separada

Por Ivo Pegoraro – Um crime surpreendeu a comunidade beltronense, na manhã de ontem. Pouco após as oito da manhã, na garagem de um supermercado, um homem assassinava a mulher e depois se matava. E ela tinha medida protetiva, porque já fora ameaçada pelo marido.

Miriam Bonissoni Cella, 51 anos, era assistente social da Prefeitura de Francisco Beltrão. Como demorava pra chegar no trabalho, alguém ligou para a casa da filha Bárbara, onde ela estava residindo há três semanas. A filha sabia que a mãe deixava o carro na garagem do supermercado, que fica ao lado. E lá estava a cena do crime. Amauri Cella, de 53 anos, matou Miriam com dois tiros e depois se matou com um tiro na cabeça.

Miriam Bonissoni, de 51 anos, trabalhava há 15 na Prefeitura. Ela coordenava o Cras do Bairro Padre Ulrico e presidia o Conselho Municipal de Assistência Social. “Foi vítima de uma das principais formas de violação dos direitos humanos: a violência contra mulher.”, escreveram os colegas. Prefeito Cleber decretou luto oficial. Ela deixa três filhos e três netos.

Os corpos foram liberados somente no fim da tarde. O velório começou ontem à noite e segue na manhã de hoje. Até ontem a família não havia definido o horário do sepultamento da Miriam, porque tinha parentes por chegar de Joinville e do Rio de Janeiro. Talvez ocorra somente hoje à tarde, no Jardim da Luz. 

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O velório e sepultamento do corpo de Amauri é na capela e Cemitério Municipal.

Amauri Cella – 4-6-1968 a 28-3-2022.

Miriam e Amauri eram casados há 33 anos e tinham três filhos: Tangriane, que mora em Guarapuava e tem dois filhos; Bárbara, que reside em Beltrão e tem um filho; e João Vítor, que mora em Irati.

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