JdeB – A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) registrou um aumento expressivo no número de sinistros de trânsito atendidos pela 6ª Companhia do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) na região Sudoeste do Paraná durante o mês de janeiro. Ao todo, foram 57 ocorrências, envolvendo 154 pessoas, das quais 74 ficaram feridas e sete morreram.

Em comparação com o mesmo período de 2024, houve um crescimento de 72% no total de sinistros e de 56% no número de feridos. Segundo o comandante da 6ª Cia do BPRv, Capitão Mori, o aumento se deve ao reforço no efetivo da corporação, que registrou um crescimento de 55%, resultando em mais atendimentos e registros de ocorrências. Significa dizer, que muitos acidentes não estavam sendo atendidos no passado e, portanto, não faziam parte da estatística oficial.

Óbitos

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O número de mortes permaneceu estável, com sete óbitos tanto em janeiro de 2024 quanto em janeiro de 2025. “Importante destacar que dos sete óbitos, quatro foram em decorrência de sinistro do tipo colisão frontal, ocasionado provavelmente por imprudência dos motoristas em ultrapassagens em locais proibidos”, observa.

Municípios com mais ocorrências

Os municípios com maior número de acidentes atendidos em janeiro foram Palmas e Francisco Beltrão, com seis registros cada. Realeza e Mariópolis aparecem em seguida, com cinco ocorrências cada um. No total, a 6ª Companhia atendeu sinistros em 24 municípios das regiões Sudoeste e Sul do Paraná.

Principais tipos de acidentes

Dos acidentes atendidos pela 6ª Companhia em janeiro, observa-se que a colisão traseira e o abalroamento transversal (a frente de um veículo atinge a lateral do outro) foram os tipos de sinistro mais atendidos (9 de cada), seguidos pelo abalroamento lateral (a lateral de um veículo atinge a lateral do outro) e tombamento. Apesar do alto número de colisões, em apenas um desses sinistros ocorreu em óbito: um abalroamento lateral na PRC-280, onde um automóvel perdeu o controle e colidiu lateralmente com um caminhão-trator, que vinha no sentido contrário.

“É importante ressaltar que uma das causas para o sinistro do tipo colisão traseira se dá em decorrência da falta de atenção do motorista, a não observância da distância de segurança com os veículos à frente, bem como o uso de celulares durante a direção, distraindo o motorista de veículos à frente que possam vir a reduzir a velocidade ou mesmo parar sobre a via”, observa o oficial do BPRv.

O sinistro mais fatal que ocorrido em janeiro foi do tipo colisão frontal, sendo que de quatro ocorrências atendidas resultaram em quatro óbitos e oito feridos. Um dos casos ocorreu em Saudade do Iguaçu, na PRC-158, em 20 de janeiro, onde duas pessoas morreram. Outros dois acidentes fatais ocorreram na PRC-280, no município de Palmas, no mesmo dia 20 de janeiro.

“Esse trecho requer cuidado redobrado dos motoristas devido à característica do tipo de rodovia (cimento), o qual pode ser mais escorregadio com pista molhada”, reforça Capitão Mori.

Fiscalização

A intensificação da fiscalização para coibir embriaguez ao volante e excesso de velocidade verificado em 4.086 autuações no mês de janeiro. “Podemos destacar um aumento expressivo na fiscalização por parte dos policiais da 6ª Companhia em relação a janeiro/2024. Para o mesmo período tivemos um aumento de 350% de pessoas autuadas por embriaguez ao volante, 600% de pessoas autuadas pela recusa ao teste etilomêtrico. Além de aumento nas demais fiscalizações.” As principais autuações foram em decorrência de: Excesso de velocidade, farol apagado nas rodovias, falta do uso de cinto de segurança, sistemas de iluminação defeituoso e ultrapassagem em locais proibidos.

Entre as infrações registradas, destacam-se: Embriaguez ao volante: 9 autuações; recusa ao teste do bafômetro: 21 autuações; excesso de velocidade: 1.560 veículos autuados

Drogas

Dentre as diversas apreensões realizadas, a Polícia Rodoviária Estadual também participou diretamente do combate ao tráfico de drogas. Houve no mês de janeiro a apreensão de aproximadamente 650 quilos de maconha em situações distintas, trazendo um prejuízo aproximado de R$ 2 milhões ao crime organizado.