
Beto Richa, Sócrates, José Kresteniluk e Marcos Guerra.
O Santa Fé esteve lotado ontem à noite para ouvir o governador Beto Richa (PSDB). E ele foi muito aplaudido pelas mais de 500 pessoas presentes.
Ele também recebeu a Carta do Sudoeste, documento de entidades da região com propostas para o desenvolvimento em várias áreas. Entre os principais candidatos ao governo, o tucano foi o segundo a receber o texto. Na semana passada, Gleisi Hoffmann (PT) foi a protagonista; na semana que vem será Roberto Requião (PMDB)
“Recuperamos o Estado; pegamos com uma dívida de R$ 4,5 bilhões, e trabalhamos e honramos os compromissos; em todas as áreas temos programas de desenvolvimento”, disse – tanto na entrevista coletiva que deu antes do evento começar, como na sua fala de cerca de 20 minutos, antecipada por um vídeo de campanha de dez minutos, que também faz um apanhado de investimentos pelo Paraná, com falas de lideranças, trabalhadores e da população em geral.
Beto lembrou que em 2010 não venceu em nenhum dos 42 municípios do Sudoeste. “Mas nem por isso dei as costas para o Sudoeste, aqui foi a região em que eu mais estive presente”, afirmou, observando em seguida que visitou “os 399 municípios do nosso estado, fui o único governador a fazer isso, e isso para mim não é nenhum esforço, faço com prazer, porque gosto de trabalhar e saber dos problemas locais”, reiterou.
Na explanção do governador, itens sobre a melhoria das rodovias, saúde – “há dez anos, 70% da saúde era com o governo federal, hoje, 70% é com os estados e municípios, estamos investindo” -, educação, habitação – “construímos 12 mil habitaçoes rurais” – segurança – “baixamos a criminalidade, novas viaturas, contratações, salário digno” -, agricultura, etc.
Beto também destacou que na sua gestão “há segurança jurídica” e isso fez com que grandes investimentos viessem para o Estado. Citou a Renault, Klabin e Caterpilar.
Sobre empregos, reiterou que o Paraná é o terceiro maior gerador de emprego do país, mesmo sendo o sexto em população. “Nosso crescimento é maior do que o Brasil”, sublinhou.
Por fim, criticou a discriminação que o Paraná sofre do governo federal, sendo o último ente federativo a ter empréstimos liberados. “Tivemos que recorrer à instância máxima, o Supremo Tribunal Federal, para obter êxito, e conseguimos.”
Anfitriões
Nas falas preliminares do presidente da Amsop – entidade que coordenou a elaboração da Carta -, prefeito de Santo Antônio Ricardo Ortiña (PR), e do prefeito anfitrião, Antonio Cantelmo Neto (PMDB), a ênfase sobre a ‘politização da região” e o desejo de que os pontos da Carta do Sudoeste possam ser atendidos. Entre as propostas da Carta, investimentos nas rodovias e infraestutura de transporte, além do aeroporto regional.
Umas e outras especial
Na mesa principal com Beto Richa, as presenças do prefeito anfitrião, Antonio Cantelmo Neto (PMDB), presidente da Amsop, prefeito de Santo Antônio do Sudoeste, Ricardo Ortiña (PR), presidente da Agência de Desenvolvimento Regional, Luís Carlos Peretti, pelo Grupo Gestor, José Kresteniuk, presidente da Acamsop-13, vereador Ladair Casanova Sócrates (DEM de Salto do Lontra) e o presidente da Cacispar, Lindonês Colferai.
Entre as lideranças que acompanharam Beto Richa, a primeira-dama estadual, Fernanda Richa, deputados Ademar Traiano (PSDB) e Rose Litro (PSDB), candidatos Paulo Litro (PSDB), Marcelo Miró (PPS) e Wilmar Reichembach (PSC), o ex-deputado Luiz Fernandes Litro (PSDB), o coordenaodr regional, vereador Cleber Fontana (PSDB), e o ex-prefeito Vilmar Cordasso.
O presidente da Acamsop-14, vereador petista Valcir Alves (Honório Serpa), não compareceu e nem mandou representante.
Mas o prefeito de Pato Branco, Augustinho Zucchi (PDT), prestigiou o Tá na mesa. Sentou na mesa com Traiano, a família Litro, Reichembach, Cleber e Ademar. Estava feliz com a notícia do curso de Medicina para seu município (leia a matéria na pág. 17).