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Francisco Beltrão
sábado, 31 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Beto Richa sobe o tom, põe segurança em debate e marca posição contra o governo anterior

 

Deputado Ademar Traiano discursando, observado
pelo governador Beto Richa, lembrando do tempo
que foi prefeito de Santo Antônio do Sudoeste.

Se as conversas políticas entre o comando do PSDB e a bancada de deputados estaduais do PMDB do Paraná estão indo bem, sobre uma possível aliança para a corrida eleitoral de 2014, isto é uma coisa. Mas que o governador Beto Richa (PSDB) não deixa sem resposta as provocações do senador Roberto Requião (PMDB), isto é outra coisa, e isto pôde ser visto na manhã de ontem em Santo Antônio do Sudoeste, na inauguração do 7º Comando Regional da 3ª Companhia da polícia Militar da Fronteira.

“As críticas são dor de cotovelo de quem não fez nada pela segurança dos paranaenses”, disse Beto na entrevista à imprensa. Nesta semana, Requião criticou uma suposta “falta de combustível” para as viaturas da polícia. Segundo Beto, “o governo anterior” – de Requião, de 2003-2010 – “não investiu em segurança, não abriu concurso para novos policiais, militares e civis”. 

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“Assumi o governo com o menor efetivo per capita do país, isso é o descaso do governo anterior com a segurança, que assumiu com 16 mil profissionais e entregou com menor número”, completou Beto Richa.
Normalmente o governador evitava comentários mais ríspidos sobre política, mas ontem em Santo Antônio ele atacou também o governo federal,  indo além do “boicote da União contra o Paraná”, na questão da liberação dos empréstimos, há tempos sendo denunciada “como perseguição política”.
Ele disse mais: “dinheiro para Cuba tem, para a Venezuela tem. Por quê?”, ironizou. E arrematou:  “Será porque em Cuba não tem lei de licitação? não tem tribunal de contas, não tem ministério publico?”.

 

 

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