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A expectativa se confirmou: o evento político dos bolsonaristas de Francisco Beltrão, sexta-feira à noite, com jantar, foi um sucesso. O CTG Recordando os Pagos estava lotado e pôde ouvir políticos ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL). dando o tom da campanha de 2022.
“Foi um grande encontro dos patriotas e queremos agradecer todos que ajudaram, todos que participaram, os deputados, vereadores que vieram, que Deus abençoe a todos”, comentou Celso Almeida, um dos organizadores do evento. Ele teve seu nome colocado como pré-candidato a deputado federal. “Vamos analisar isso com calma”, ponderou, mas reforçou que a ideia é o bolsonarismo de Beltrão ter uma dobradinha para federal e estadual em 2022.
Outro nome colocado para concorrer a uma cadeira em Brasília foi o da pastora Patrícia Anghinoni Bonissoni. Ela já comentou que seu nome está à disposição dos bolsonaristas e que sua pauta é ‘os valores da família’. Inclusive ela comentou que a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) prometeu que estará em Beltrão e no Sudoeste em campanha para Patrícia se ela confirmar seu nome.
Sobre a articulação do PL — Partido Liberal, que agora é a legenda do presidente Bolsonaro — em Beltrão, Celso disse que também está analisando.
Entre os presentes, o deputado federal de Londrina Filipe Barros (PSL), deputada federal de Santa Catarina Caroline de Toni (PSL), deputado estadual de Santa Catarina Carlos Henrique de Lima (PSL) e a vereadora de Londrina Jessica Ramos Moreno (PP).

Vereador em defesa da vida
Antes de ser deputado, eleito em 2018 com 75 mil votos, Filipe Barros foi vereador em Londrina, e uma de suas leis aprovadas foi a do Dia do Nascituro. O projeto, aprovado em maio de 2017, determina a realização de eventos, palestras e seminários sobre a dignidade da vida do nascituro, cuja data de comemoração escolhida foi a de 8 de outubro. Foi de Filipe Barros também o projeto de lei de Londrina que vedou a “adoção, divulgação, realização ou organização de políticas de ideologia de gênero” — uma das bandeiras da esquerda.
Evangélicos no STF
O presidente Bolsonaro disse que, se for reeleito indicará mais dois ministros evangélicos para o STF.
Ao completarem 75 anos, ministros do Supremo devem se aposentar. Com a saída, acaba-se abrindo espaço para indicações presidenciais. Em 2023, Ricardo Lewandowski (em maio) e Rosa Weber (em outubro) completarão 75 anos, abrindo espaço para duas indicações do próximo presidente — Bolsonaro, se for reeleito, ou Lula (PT), Sergio Moro (Podemos), Ciro Gomes (PDT) ou João Doria (PSDB), para citar os cinco melhores nas pesquisas para 2022.