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Francisco Beltrão
sexta-feira, 06 de junho de 2025

Edição 8.220

06/06/2025

”Chega!” diz o professor Oriovisto Guimarães

A exclamação é do pré-candidato ao Senado, professor Oriovisto Guimarães, ontem, durante entrevista coletiva em Curitiba.

Professor Oriovisto Guimarães, de Curitiba: “Para cada palácio habitado por político, a quem o povo delegou o poder de representá-lo, existem milhões de casas simples de gente que trabalha duro, na lavoura, na indústria e na prestação de serviços e que o sustenta com os impostos que pagam”.

Professor Oriovisto Guimarães, de Curitiba:

“Para cada palácio habitado por político, a quem o povo delegou o poder de representá-lo,

existem milhões de casas simples de gente que trabalha duro, na lavoura,

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na indústria e na prestação de serviços e que o sustenta com os impostos que pagam”.

“Chega de políticos voando nos jatinhos da FAB, gastando o dinheiro dos impostos que pagamos. Chega de uma justiça que demora demais para prender corruptos e que solta muitos dos que foram presos”, ressaltou.

O professor Oriovisto Guimarães está entre os empreendedores mais importantes do Paraná. Um dos fundadores do Grupo Positivo, do qual foi presidente durante 40 anos, já está afastado das empresas há seis anos e agora, a convite de Álvaro Dias, pré-candidato à Presidência pelo Podemos, entra na disputa a uma vaga ao Senado, pelo mesmo partido.

Oriovisto irá concorrer pela primeira vez a um cargo político e disse que foi a vontade de fazer algo pelo Brasil, aliada à percepção de que o brasileiro anda descrente com a política, que o motivaram a se candidatar.

Ele salienta que o Brasil precisa com urgência de reformas que simplifiquem os tributos, combatam a corrupção, acabem com benefícios especiais e melhorem a gestão pública. “Chega de corrupção, chega de privilégios políticos, chega de ver o dinheiro dos impostos pagos pelo povo não retornar em saúde, educação e segurança. Chega de ver o dinheiro dos impostos sendo desviado para as mordomias dos palácios dos governantes ou para as obras superfaturadas”, destacou.

O professor, que é graduado em Economia, considera que o que entregamos ao governo, por meio dos impostos, é mais do que suficiente para termos o bem comum representado por uma justiça rápida e eficiente, uma educação pública e gratuita de qualidade, uma assistência à saúde de qualidade, uma segurança eficaz e boa infraestrutura representada por portos e rodovias.
“Eu não posso suportar mais ver esse País do jeito que está. Não sou mais empresário, mas tenho ainda muita disposição e saúde para trabalhar. Conheço bastante os problemas do Brasil e não tenho qualquer outro interesse que não seja o ideal de um País melhor”.

Reforma da Previdência
Na opinião de Oriovisto, a reforma previdenciária é necessária e é um problema matemático: não haverá dinheiro para pagar pela Previdência no Brasil. “No ano passado, o déficit da Previdência com os setores público e privado somaram R$ 268,8 bilhões. Como a população está envelhecendo, este deficit tende a aumentar. Em poucos anos, a Previdência vai consumir os recursos do governo e que faltará dinheiro para a remuneração dos funcionários públicos, do Exército, da Marinha, dos médicos, professores e demais profissionais”.

Além disso, ele defende que não haja diferença entre os trabalhadores da iniciativa privada e da pública. “Chega de desigualdades! O Brasil é um dos poucos países do mundo onde o funcionário público se aposenta com o salário integral, enquanto que os contribuintes da iniciativa privada se aposentam com valores na média de dois mil reais. Não é porque a pessoa atua na iniciativa privada ou pública que ela merece ter uma velhice melhor ou pior. É preciso respeitar os direitos adquiridos, mas temos que ter uma Previdência única, igual para todos”.

 

Reforma do Judiciário
Para o professor, a nossa Justiça precisa ser mais ágil. “Justiça que demora em demasia, transforma-se em injustiça. No combate à corrupção, a Reforma do Judiciário é importantíssima. As penas precisam começar a ser cumprida com a condenação em segunda instância, isto por meio de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), para que não haja mais dúvidas. O foro privilegiado precisa desaparecer”.

 

Reforma Tributária
“A questão Tributária dificulta muito a vida dos empresários”, disse Oriovisto. “São impostos demais, mal organizados e mal distribuídos. Para uma empresa recolher os impostos, precisa ter um exército de pessoas trabalhando só para preencher guias, isso precisa ser passado a limpo e simplificado”.

Ele avalia que o governo não pode mais aumentar os impostos, uma vez que a carga tributária já é altíssima. Imprimir moeda ou títulos da dívida pública também não seria possível, porque os juros explodiriam e a economia pararia.

“A única maneira de obtermos recursos para investir em educação, saúde, segurança e infraestrutura das estradas e dos portos é por meio da economia, da melhor gestão do governo, com corte de gastos supérfluos, de excesso de funcionários, obras sem superfaturamento e combate à corrupção. Se isto for feito, haverá recursos para tudo que necessitamos e ainda sobrará até para pagar as dívidas do governo”.

 

Reforma Política
O professor defende o fim dos excessos que existem no Congresso Nacional e nas assembleias estaduais, como benefícios especiais, auxílio moradia e aposentadorias especiais. “Para cada palácio habitado por político, a quem o povo delegou o poder de representá-lo, existem milhões de casas simples de gente que trabalha duro, na lavoura, na indústria e na prestação de serviços e que o sustenta com os impostos que pagam”.

Oriovisto analisa que esta prática, dos privilégios e da corrupção, desencantou o brasileiro que já não acredita nos políticos. “O povo precisa retomar o poder, com representantes honestos que trabalhem pelo povo. O artigo 1º da nossa Constituição, em seu parágrafo único, diz que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”.
Ele avalia como fundamental o papel do eleitor no processo de mudança do País. “O eleitor não é o servo dos governantes. O eleitor deve ser o patrão dos governantes, capaz de despedi-los quando administram mal e capaz de mandá-los para cadeia quando roubam. As próximas eleições serão uma grande oportunidade de o povo mudar o quadro de deputados federais e senadores e, assim, mudar o Brasil. Chega de sermos procurados, como eleitores, só na hora da eleição e depois sermos esquecidos como cidadãos”.

 

Disputa ao Senado no Paraná
Nas eleições deste ano serão duas vagas para o Senado e cada paranaense poderá votar em dois nomes. Os pré-candidatos são os ex-governadores Beto Richa (PSDB) e Roberto Requião (MDB); Professor Oriovisto (Podemos), deputado federal Alex Canziani (PTB); deputada federal Cristiane Yared (PR); deputado federal Delegado Francischini (PSL); ex-senador Flávio Arns (Rede); servidora pública estadual Jacqueline Parmegiani (PSOL); ex- vice-prefeita de Curitiba, Mirian Gonçalves (PT); deputado estadual Ney Leprevost (PSD); servidor público estadual Rodrigo Tomazini (PSOL); deputado federal Takayama (PSC); ex- deputado federal Wilson Picler e ex-vereador de Santa Cruz de Monte Castelo Zé Boni (PRTB).

“É preciso acabar com os excessos que existem no Congresso Nacional e nas Assembleias estaduais, como benefícios especiais, auxílio moradia e aposentadorias especiais”.
“Chega de corrupção, chega de privilégios políticos, chega de ver os impostos pagos pelo povo não retornar em saúde, educação e segurança”.
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O Professor Oriovisto mantém um site oficial e também está nas mídias sociais:
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