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Francisco Beltrão
segunda-feira, 23 de junho de 2025

Edição 8.230

21/06/2025

Com a campanha, muda a rotina familiar

Com a campanha, muda a rotina familiar

Falta menos de um mês para o dia das eleições, mas neste período de campanha a rotina das famílias dos candidatos a prefeito e vereador ficará cada vez mais alterada. Os compromissos aumentam e a expectativa também.
Em Francisco Beltrão, Rosely Aparecida Cordeiro Madruga, Rosmari Balotin Cordasso e Justino Rafagnin são os eleitores mais próximos dos candidatos Jocemar Roberto Madruga (PC do B), Vilmar Cordasso (PP) e Luciana Guzella Rafagnin (PT), respectivamente.
Nesta época, o apoio das esposas e do esposo faz-se ainda mais necessário, e todos ajudam na medida do possível, participando ou não ativamente na campanha.
Rosely não imaginava que
o marido seria político
Rosely, 35 anos, conheceu Jocemar Roberto Madruga ainda quando eram crianças e estudavam na Escola Frei Deodato. A avó de Madruga morava em frente à casa dos pais de Rosely, daí a paquera ficou mais fácil. ?Mas eu nunca imaginava que ele seria político!?, conta. ?Mas ele gosta e tenho mais é que apoiar?, completa.
Depois de namorar por cinco anos, foram noivos durante um ano e só depois veio o casamento, ocorrido há 18 anos. William Natan, de 13 anos, é o único filho do casal. Ele estuda na 7ª série no mesmo colégio onde os pais se conheceram.
Pela primeira vez Rosely está vivendo a experiência de ter o marido como candidato a prefeito e diz que isso não mudou muito sua rotina. ?Já estava acostumada com as ausências dele por causa das visitas que ele sempre fez?, conta, se referindo às épocas que Madruga foi 1º suplente de vereador (97-2000) e vereador (2001-2004).
Há quatro anos, ela é uma das responsáveis pelo escritório de contabilidade do marido. Neste período de campanha, as conversas acontecem mais à noite e nos finais de semana.
Filiada no PC do B, ela conta que se Madruga for eleito vai ajudá-lo no que for preciso e acompanhá-lo sempre. ?Minha vida será mais pública?, aposta.
Rosmari não assumiu e
nem pretende assumir cargo
Rosmari tem 51 anos e é comerciante. Se Vilmar for reeleito, ela não assumirá cargo público na prefeitura. ?O eleito foi o meu marido, não eu. Pretendo continuar acompanhando ele, dando apoio. Trabalhamos sempre muito juntos?, conta.
Atual primeira-dama do município, ela revela que não aceitou cargo público nestes quatro anos por acreditar que tinha gente mais experiente para assumir a APMI, por exemplo.
Mas antes de ser primeira-dama, Rosmary teve a experiência de ser esposa de vice-prefeito, cargo que Vilmar assumiu de 93 a 96. Na época também não teve nenhum cargo público.
O casal se conheceu por acaso, quando Vilmar foi ajudá-la a carregar uma mala, no dia em que ela estava se mudando para um pensionato, em Beltrão. Do relacionamento de 31 anos (completados na última quarta-feira, 1º), nasceram três filhos: Vanessa Daniela, 27; Luciano Cirilo, 26; e Alessandra, 24.
Vanessa é casada e tem dois filhos: Luana, 8 e Leonardo, 5. Alessandra tem a Isabella, 4, que mora junto com a mãe e os avós.
Há 18 anos, Rosmary tem uma loja de tecidos e divide seu tempo no trabalho, com a família e com os compromissos do marido, principalmente nos finais de semana. ?Gosto muito do meu marido e do município. Acompanho ele sempre que possível?, frisa.
Justino apostou no
crescimento da esposa
Filiado no PT há 16 anos, o agricultor familiar e líder sindical Justino Rafagnin, 45, está casado há 19 com Luciana. ?Eu fui um dos que mais apostou no crescimento dela?, conta.
Na infância, eles moraram na mesma comunidade (Nova Seção) e começaram a namorar em 1984, durante um jogo de futebol. O casamento aconteceu um ano e meio depois. Da união, dois filhos: Camillo, 16 anos, e Giovana Domitila, 14. Ele faz o 2º ano do ensino médio no Colégio Mário de Andrade e Giovana estuda na 8ª série do Colégio Eduardo Virmond Suplicy. Além deles, tem o Jorlei Girardi, 22, um sobrinho do casal que mora com a família há cinco anos e já é considerado como filho.
Justino já acostumou com a vida política da esposa e considera natural a ausência dela devido aos compromissos profissionais. ?A relação familiar depende da intensidade?, considera. Luciana foi vereadora de 93 a 2000, deputada estadual suplente 99 a 2000 e deputada estadual titular desde 2001.
Mesmo não exercendo um cargo político, ele sempre atuou nos movimentos sociais e durante anos foi coordenador de grupos de jovens. ?Política é um instrumento de ação, de participação, mas política não é tudo, faz parte da sociedade?, observa.
Caso a esposa seja eleita, ele pretende continuar ajudando os movimentos, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, cuidando da família e mantendo a propriedade, sempre com muito apoio. ?Política é um instrumento de ação, de participação, de transformação. Faz parte da sociedade?, observa. (CP)

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