A principal mudança da chamada minirreforma eleitoral, para as disputas de 2016, foi no tempo de campanha: dos antigos 90 dias para 45 dias, que começou em 16 de agosto. Isso implicou em muitas alterações e deixou os coordenadores mais apreensivos.
O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído de 45 para 35 dias, com início hoje – das 7 às 7:10 da manhã e das 12 às 12:10 nas rádios; e das 13 às 13:10 e das 20:30 às 20:40 nas TVs -, indo até o dia 29 de setembro, uma quinta-feira.
Serão blocos de 10 minutos cada. O caso de Capanema – com a prefeita Lindamir Denardin (PSDB) indo para a reeleição, e enfrentando, pela oposição, Américo Bellé (PDT) -, uma curiosidade: cada coligação tem exatos cinco minutos para se apresentar.
Mariópolis, por outro lado, tem uma proporção a favor do prefeito Mário Paulek (PR) bem acentuada: 8 minutos e meio contra um minuto e meio do adversário, Neuri Gehlen (PDT) (confira a tabela ao lado com alguns municípios da região).
Além dos blocos, os partidos terão direito a 70 minutos diários em inserções (de 30 ou 60 segundos), que serão distribuídos entre os candidatos a prefeito (60%) e vereadores (40%).
Do total do tempo de propaganda, 90% são distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos têm na Câmara Federal. Os 10% restantes são distribuídos igualitariamente. A campanha também será recheada de debates, entre os candidatos dos municípios maiores.
