Deputado Requião Filho quer senador Requião pai como candidato ao governo

O nome de batismo dele é Maurício Thadeu de Mello e Silva, 37 anos. Mas o nome político é Requião Filho (PMDB), o primogênito do senador Roberto Requião de Mello e Silva (PMDB) e que desde 2015 é deputado estadual. 
Ontem ele passou por Francisco Beltrão, acompanhado do vereador Aires Tomazoni (PMDB). “Se depender de mim, o senador Requião será candidato ao governo no ano que vem”, disse. “Vamos trabalhar por uma proposta para o Estado, construirmos uma frente de oposição, um modelo de administração que se contraponha ao modelo do [governador] Beto Richa [PSDB]”, completou, criticando, por exemplo, o aumento das tarifas da Sanepar.
Requião pai, sempre no PMDB, foi deputado estadual (1983/85), prefeito de Curitiba (1986/88), governador (1991/94 e 2003/10) e senador (1995/2002 e de 2011 até agora).
Requião Filho acredita que o ex-senador Osmar Dias (PDT) pode ser um aliado no PMDB. “Não acredito que o Osmar vá para o lado do Beto Richa porque ele disse que não estaria aliado com gente envolvida em suspeitas, e o Beto pode pedir música no Fantástico”, provocou, referindo-se ao nome do tucano na lista do procurador da República, Rodrigo Janot, vazada, em partes, nesta semana, e às operações Publicano e Quadro Negro – que investigam supostas irregularidades junto à Receita Estadual e à Educação.
O deputado Requião se prepara para mais uma campanha para a Assembleia em 2018. No ano passado ele disputou a Prefeitura de Curitiba e obteve 5,5% dos votos, ficando em 5º lugar. “O PMDB tinha por meta ter candidato em todos os municípios que fosse possível, e em Curitiba eu fui escolhido pelo partido; gostei da experiência, de ter feito a campanha, foi barata e eu conversei com as pessoas e disse a verdade; mas a maioria preferiu escolher as promessas e agora o prefeito [Rafael Greca, PMN] está voltando atrás”, criticou.
Requião Filho também foi entrevistado na Rádio Princesa.

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