A rigor, hoje não há definição nenhuma, e isso foi reforçado pela fala do deputado Vermelho; existem apenas especulações.
Ontem de manhã, como tem acontecido praticamente toda semana, os prefeitos da Amsop têm se reunido de forma remota para debater sobre a situação do momento. Em geral, o tema é o coronavírus e a troca de opiniões de como estabelecer medidas de segurança. Ontem o assunto foi outro: as eleições deste ano, e com a presença do deputado federal Nelsi Maria Vermelho (PSD) — porque se acontecer alguma alteração de data, é pelo Congresso que isto se dará. A rigor, hoje não há definição nenhuma, e isso foi reforçado pela fala do deputado Vermelho; existem apenas especulações. A data marcada constitucionalmente, o primeiro domingo de outubro (no caso, dia 4), está mantida. Havendo um consenso de que seria necessária uma mudança, a fim de evitar risco à saúde dos eleitores, uma PEC deverá ser votada por deputados e senadores. Há uma generalização de que, se houver mudança, duas datas crescem na bolsa de apostas, o 15 de novembro (data que foi hegemônica de 1965 a 1989) ou o inédito 6 de dezembro (primeiro domingo do último mês do ano).O ministro presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, tem dito que a decisão sobre a data sai neste mês de junho. O dia 30 será numa terça-feira.
Reeleição no Sudoeste
Dos 42 prefeitos da Amsop, 24 poderão concorrer à reeleição. Os outros 18 foram reeleitos em 2016. A hipótese, aventada por setores minoritários da imprensa, de prorrogação dos atuais mandatos até 2022, não tem ganhado força no Congresso. Pelo contrário: a disposição majoritária dos parlamentares de Brasília é que se arrume uma data dentro de 2020, a fim de que no dia 1º de janeiro os eleitos tomem posse, no respeito às regras da Constituição.
