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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Gilmar Paixão apresenta obra e empresários da Piracanjuba para Leila da Rocha

A prefeita eleita conheceu os proprietários do laticínio que está edificando sua indústria no município. A obra deve ficar pronta em três anos e será a maior produtora de queijo do Brasil.

O terreno que vai receber a fábrica da Piracanjuba está passando pelos serviços de terraplanagem.

O prefeito Gilmar Paixão (PDT) aproveitou a visita de diretores e engenheiros do Laticínio Bela Vista, detentor da marca Piracanjuba, em São Jorge D’Oeste, para apresentá-los à prefeita eleita Leila da Rocha (PSC).

A reunião aconteceu na tarde de ontem, 19, no gabinete da Prefeitura Municipal. Os empresários do laticínio agradeceram o atual prefeito pela parceria que auxiliou na escolha do município para sediar a maior indústria de queijos do Brasil. “Eu quero agradecer o prefeito Gilmar Paixão pelo empenho. Também tivemos apoio dos vereadores, da equipe da Prefeitura que ajudou muito na tomada de decisão de virmos para cá. Eu lembro que estávamos sendo muito assediados por outras cidades, cidades importantes, até maiores, mas o Paixão nos ajudou na tomada de decisão e foi muito bom que deu certo aqui. Gostamos muito”, disse Marcos Helou, diretor do Laticínio Bela Vista.

O prefeito Gilmar Paixão falou sobre a reunião. “Os empresários vieram analisar os trabalhos de terraplanagem e já aproveitamos o momento para aproximar a prefeita eleita Leila da Rocha com esses diretores. Para nós é uma satisfação proporcionar esse momento para a população, um momento importante para os munícipes, onde teremos uma empresa que vai transformar nosso município, seja na geração de empregos ou na arrecadação, e nada melhor do que estar aproximando as autoridades da empresa para seguir os trabalhos e pude, nesse momento, aproximar as autoridades para continuar esse projeto importante”, destacou Paixão.

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A prefeita eleita, Leila da Rocha, agradeceu pela oportunidade. “Temos que agradecer pelo empenho de conquistar a indústria e já nos colocamos a disposição para seguirmos parceiros até o fim das obras”, disse.

A fábrica
Marcos Helou destacou como o laticínio está trabalhando com a logística para, no futuro, ter matéria-prima que visa atender a demanda que pode chegar a um milhão de litros de leite por dia em São Jorge D’Oeste. “Temos uma fábrica de queijo muçarela que já está funcionando em Sulina, aqui próximo, e também fizemos parceira com a cooperativa em Cascavel, onde assumimos a captação de leite e toda essa infraestrutura já é por parte da empresa uma preparação para a fábrica daqui. A terraplanagem deve caminhar mais uns seis meses, pelo o que estamos estimando. Depois que terminar, inicia a fase de obra, às vezes, não imediatamente, mas durante o ano de 2021 vamos iniciar as obras e isso deve seguir por cerca de 18 meses. Então, com isso, acredito que em 2022 terminamos para iniciar a produção em 2023”, disse Marcos Helou.

Ele falou sobre o projeto. “Teremos a fábrica de muçarela com capacidade para processar até um milhão de litros de leite/dia. A partir do soro, que é o subproduto da fabricação de queijo, devemos produzir soro em pó e mais adiante whey, a proteína do soro. Isso deve acontecer em etapas. No início, serão cerca de 300 mil litros por dia e vamos crescendo até que, em dois ou três anos, atinjamos o volume próximo, não plena capacidade, mas 70% da capacidade total. Temos a previsão de uma fábrica de leite UHT também, mas não sabemos se já num primeiro momento ou na segunda etapa”, completa.

Ele falou sobre os profissionais que serão contratados. “A mão de obra que usamos é muito variada. Os cargos mais específicos, normalmente, vêm de fora, mas são pouquíssimos. A grande maioria contratamos na cidade, mas vai desde mecânicos para manutenção, eletrotécnicos, eletricistas, analistas de sistemas, enfim, pessoal de recursos humanos, escritório, engenharia e segurança de trabalho, uma gama grande de profissionais. Temos pessoas que trabalham com logística, transporte, motoristas de caminhão, captadores de leite, agrônomos, zootecnistas, então, todas essas áreas são importantes que se tenha na região. Estamos ansiosos para começar a trabalhar”, conclui Marcos.

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