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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Madruga diz que o maior empecilho para sua candidatura é a família, que não quer

Mas ele ressalta que, havendo união da oposição, pode superar esse obstáculo.

“Sou cliente e amigo do Madruga. Acho muito boa a inclusão do seu nome como pré-candidato a prefeito de Francisco Beltrão. Irá colaborar com experiência nos debates a respeito dos anseios da nossa população.” A colocação é de Talles Vanderlinde, 36 anos, ontem na sua página do Facebook. Ele, do PSL, é pré-candidato a prefeito pelo grupo dos bolsonaristas. Talles nunca concorreu a cargo político e não deve desistir da disputa.

“Nossa candidatura é para apresentar propostas, sem críticas, queremos uma renovação política e contamos com a população para isso”, costuma dizer Talles.

Jocemar Madruga, 54 anos, confirmou nesta semana que seu nome está bem cotado dentro do seu partido, o PDT, e dos aliados mais próximos, PT e MDB. “Estamos trabalhando nessa união, e também com o PV”, disse o experiente político, que já foi vereador duas vezes e concorreu ao Executivo também duas vezes.

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“O empecilho é a minha família, que não quer que eu seja novamente candidato, mas eu acredito que se a oposição se unir, e eu for o nome da chapa executiva, eu aceitarei essa missão e a minha família vai entender”, ponderou, em conversa com o Jornal de Beltrão.

No início do mês, o presidente do PDT, Aldemar Pazzetti, e o pré-candidato do PV, Ademir Schwartz, divulgaram que as duas legendas estavam formalizando uma aliança — que já ocorrera em 2016, quando o pedetista Madruga e o então verde Luciano Spessatto disputaram.

“Queremos trazer o PV para essa conversa com a gente, e o MDB e o PT, todos juntos, sim”, sublinhou Madruga — que concorreu a prefeito pela primeira vez em 2004.

Mas Ademir Schwartz, 70 anos, disse ontem ao JdeB que sua pré-candidatura está firme. “Não queremos conchavos, quero trabalhar por projetos para o crescimento e o desenvolvimento de Francisco Beltrão; nesse sentido, podemos conversar”, destacou. Em 2016 ele estava no PSD e seu nome havia sido definido como pré-candidato a prefeito, no campo da oposição. Mas o partido se aliou ao tucano Cleber Fontana e Ademir não foi o indicado para vice. O cargo ficou com o também novato em eleições políticas Antonio Pedron — e a chapa foi vitoriosa, com 53% (25 mil votos).

“Meu compromisso é com Beltrão, com a população, meu nome está colocado para esses projetos de desenvolvimento”, reiterou Ademir, que nunca concorreu a cargo político — diferentemente de seu irmão famoso, Deni Schwartz, que foi deputado, secretário estadual e ministro.

MDB e PT
Pré-candidatos a prefeito, pelo MDB e PT, vereador Aires Tomazoni, 50 anos, e o ex-vice-prefeito Eduardo Scirea (2013-16), 55, respectivamente, também conversaram com a reportagem. Eles defendem o diálogo da oposição e que a definição da chapa majoritária seja em breve — até a semana que vem.

Cleber e Pedron
Tanto o prefeito Cleber Fontana, 42 anos, quanto o vice Antonio Pedron, 65 anos, não têm falado sobre o processo eleitoral. Os pronunciamentos vão no sentido de que o momento é de administrar, e que quando o processo eleitoral for deflagrado (após as convenções, de 31 de agosto a 16 de setembro), aí sim o assunto estará colocado.

Deputados
Cleber foi vereador por duas legislaturas (2005 a 08 e 2103-16). Tudo indica que a chapa Cleber e Pedron deverá ser confirmada pelo grupo atual de situação em Beltrão, com apoio das lideranças dos deputados Ademar Traiano (PSDB) e Wilmar Reichembach (PSC) e Nelsi Maria Vermelho (PSD).
No campo da oposição, os partidos juntos ou separados, estarão Nelson Luersen (PDT), Luciana Rafagnin (PT), Fernando Francischini (PSL) e Leandre Dal Ponte (PV).

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