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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Maioria das lideranças do Sudoeste acredita na eleição neste ano

A divergência é a data: 4 de outubro, 15 de novembro ou ainda em 6 de dezembro?

“Por enquanto, segue o calendário normal”. A frase é de Arno Wolf, da Justiça Eleitoral de Francisco Beltrão.

De fato, nada foi definido ainda. Mas o noticiário tem especulado que, devido à triste novidade que é a pandemia do coronavírus, o dia da votação de 4 de outubro poderá ser adiado para 15 de novembro ou mesmo 6 de dezembro. O ministro Luís Roberto Barroso (presidente do Superior Tribunal Eleitoral) tem sinalizado que em junho “baterá o martelo” sobre a data.

Contextualizando: se ficar tudo normal, será 4 de outubro mesmo (e havendo possibilidade de segundo turno, dia 27). Se o adiamento for para 15/11, segundo turno em 6/12; se em 6 de dezembro o primeiro turno, o segundo será perto do Natal, 20.

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Lideranças do Sudoeste opinaram sobre essa incerteza, e a grande maioria acreditando sempre que o pleito acontecerá em 2020. Vamos conferir.
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Ex-prefeita de Capanema Lindamir Denardin (PSDB): “Tudo deve ser analisado com cautela, sem precipitação, afinal, a decisão a ser tomada envolve vidas. Acredito, no entanto, que ainda seria cedo para mexer no calendário eleitoral. Sou uma pessoa otimista”.

Secretário municipal Antonio Carlos Bonetti (PP de Francisco Beltrão): “Acredito que haverá uma diminuição de casos da pandemia, a curva deverá cair em junho. Assim, vejo que a eleição poderá ser realizada em outubro, com os cuidados necessários, como máscara, e, se for o caso, estendendo o horário de votação, das 8 às 20h. Seria o melhor para todo mundo.

Odontólogo Talles Vanderlinde (PSL de Francisco Beltrão): “Sou favorável que o TSE faça um trabalho em conjunto com o Ministério da Saúde e, com esses dados, tome uma decisão. Mas entendo que poderemos ter eleição em outubro, com os eleitores usando máscaras e talvez mais de um dia de votação, a fim de evitar aglomeração.”

Engenheiro Ademir Schwartz (PV de Francisco Beltrão): Espero que a eleição aconteça neste ano para não mexer no calendário; a data não importa, seja outubro, novembro ou dezembro, mas que seja em 2020”.

Vereador de Dois Vizinhos Adriano Dida Santiago (PTC): “Pelas conversas do ministro Barroso, a decisão será tomada em junho, e pela vontade dos partidos de pegar o fundo eleitoral, acredito que ficará para esse ano, sim, em dezembro”.

Ex-vereador de Dois Vizinhos Carlinhos Turatto (PP): “Uma pena essa pandemia, mas temos que respeitar, pois vivemos um momento nunca visto na saúde, isso em nível mundial. Torço para que a eleição seja neste ano”.

Secretário municipal Marciano Vottri (PSL de Vitorino): “A saúde e a integridade das pessoas devem ser pensadas em primeiro lugar, principalmente agora com a pandemia. E, paralelamente, tem a questão da democracia, ou seja, torço para que, se prorrogadas, que sejam pelo mínimo tempo possível, que possa ocorrer neste ano com segurança, garantindo o direito constitucional das pessoas escolherem seus representantes”.

Suplente do Legislativo Allyne Marini (PSC de Chopinzinho): “Não acredito em cancelamento das eleições, e nem em prorrogação de mandatos até 2022. A mudança do dia das eleições municipais dependerá da curva alcançada pela pandemia no País. Se esta não se estabilizar, não haverá viabilidade para ser em outubro. Pelos estudos e estimativas apresentadas, observamos o aumento de casos confirmados, que torna viável o pleito eleitoral somente em novembro ou dezembro”.

Vereador de Francisco Beltrão Aires Tomazoni (MDB): “Sou a favor do adiamento para 6 de dezembro; em outubro ou novembro haveria ainda risco à saúde das pessoas, talvez com alto índice de abstenção”.

Contabilista Lauri Helfenstein (PSC de Dois Vizinhos): “Tenho a convicção que a eleição será dia 6 de dezembro. Mas se dependesse da minha vontade, que se prorrogassem os atuais mandatos e em 2022 teríamos eleição conjunta de todos os cargos”.

Ex-vice-prefeito de Francisco Beltrão Eduardo Scirea (PT). “Sou a favor que a eleição de 2020 seja em dezembro. Mas politicamente eu defenderia a prorrogação dos atuais mandatos para 2022 e, se dependesse de mim, que as eleições municipais fossem em agosto e as estaduais e federais em novembro, com mandatos de cinco anos, sem reeleição”.
Ex-prefeito de Santo Antônio do Sudoeste Ricardinho Ortiña (PL): “Pelo o que eu tenho acompanhado, acredito que a nova data escolhida será 15 de novembro e o segundo turno em 6 de dezembro. Vamos aguardar”.

Adiar as eleições
Para o presidente da Câmara de Vereadores de Francisco Beltrão, José Carlos Kniphoff (PDT), o melhor seria adiar. “Temos que adiar o pleito, até pelos riscos que todos estarão expostos. Não tenho dúvida que deve ser adiada! Quanto à questão de quando, defendo a unificação das eleições em 2022, por questões de economia.”

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