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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Mulheres seguem ausentes em 17% das câmaras do País; no Sudoeste, em 21%

Municípios grandes, como Beltrão, Dois Vizinhos e Palmas não elegeram nenhuma mulher.

Marieli Nardi, eleita vereadora pelo PSDB de Renascença.

 

 

Uma análise dos dados do TSE, realizada pelo Instituto Update, mostra que 17% dos municípios brasileiros não terão mulheres como vereadoras de 2021 a 24. No Sudoeste, o percentual é maior, 21%.

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São nove municípios sudoestinos que não terão assentos femininos nos seus legislativos futuros, inclusive em três municípios grandes — Francisco Beltrão (66 mil eleitores), Dois Vizinhos (31,7 mil) e Palmas (31,13 mil).

Os outros seis são Manfrinópolis, Coronel Domingos Soares, Nova Prata do Iguaçu, Pérola D´Oeste, Pinhal de São Bento e Salto do Lontra.

 

Os números nacionais mostram ainda que apenas 15% das câmaras municipais

Joseane Martarello, eleita vereadora pelo PSD de Vitorino.

terão em sua composição uma proporção de mulheres igual ou superior a 30% – parcela reservada por lei a candidaturas para cada sexo em eleições proporcionais.

Nesse quesito, no entanto, o Sudoeste supera o Brasil, pois em sete dos 42 municípios (16,5%) haverá 33% de cadeiras femininas em seus quadros — três,

num universo de nove eleitos: Marmeleiro, Planalto, Renascença, Santa Izabel do

Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, Eneas Marques e Vitorino. No total, 52 mulheres sudoestinas foram eleitas (para 388 vagas, ou seja, 13%).

 

E três sudoestinas foram as mais votadas em seus municípios no pleito de 15 de

Vera Dapont, eleita vereadora pelo PT de Marmeleiro.

novembro — Marilene Tuca Biavatti (PT de Boa Esperança do Iguaçu), Edevânia da Cruz (PSC de Honório Serpa) e Joseane Martarello (PSL de Vitorino). Aliás, Vitorino teve também a segunda mais bem votada entre os nove eleitos, Ilani Desordi da Silva (PRTB).

 

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