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Francisco Beltrão
terça-feira, 03 de junho de 2025

Edição 8.217

03/06/2025

Para sudoestinos, é cedo para definir se haverá ou não eleições em outubro

Política

Há cerca de 15 dias, o ministro Luís Barroso (STF) foi questionado se, devido à pandemia do coronavírus, não seria o caso de já se adiar as eleições de outubro. Ele disse que “não”. Em maio, Barroso assumirá o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no lugar da ministra Rosa Weber

O secretário municipal de Administração de Beltrão, Antonio Carlos Bonetti, dirigente do PP e ex-vice-prefeito, vê a questão com cautela. “Cada momento tem que ter a sua prioridade; não sabemos ainda a dimensão dessa pandemia; se evoluir, acredito que a eleição deverá ser adiada; mas definir isso agora seria precipitado.”

“Creio ser necessário aguardar até final de junho para decidir sobre as eleições 2020”, ponderou o vereador de Francisco Beltrão e prefeiturável do MDB, Aires Tomazoni. Ele acrescenta que defende uma reforma política que unificasse as eleições e fosse de cinco em cinco anos, sem reeleição do Executivo.

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Também prefeiturável, o ex-vereador de Dois Vizinhos Carlinhos Turatto (PP) concorda que agora seria demasiado antecipado tomar uma decisão para a eleição de outubro. “Vamos caminhar passo a passo, vendo como vai o andamento disso; agora em março ou abril seria cedo para decidir sobre isso.”

Vereadora de Itapejara D’Oeste de 23 anos (completados ontem), Isabela Schmoller (PP), que foi presidente da Casa em 2019, lembra que ela é de uma gestão “que foi eleita para quatro anos”, mas observa que “órgãos competentes saberão tomar a decisão mais correta sobre a data da eleição, manter ou transferir; no momento, a prioridade é unir forças para salvar vidas; mais tarde se vê sobre data das eleições”.

Prefeiturável pelo PSL de Beltrão, dr. Talles Vanderlinde, analisa que “a Justiça Eleitoral vai ter que acompanhar os dados epidemiológicos do Ministério da Saúde para tomar suas decisões; tudo vai depender do tamanho da quarentena que os brasileiros terão que cumprir”, comentou. Talles acredita que a data do pleito — 4 de outubro — será mantida, mas, caso não haja condições, ele defende prorrogação dos atuais mandatos e eleições gerais em 2022, sem direito à reeleição para os atuais prefeitos.

O ex-prefeito de Verê Adão Carlos dos Santos (Pros) também vê a questão colocada “um pouco cedo, temos de aguardar, porém já existem congressistas defendendo esta possibilidade de adiamento, além de partes da sociedade; vamos acompanhar”, declarou.

Adão remete à nota oficial do partido, com o Pros defendendo que “todos os recursos do Orçamento da União sejam prioritariamente destinados ao enfrentamento da Covid-19, principalmente o Fundo Eleitoral”.

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