Com obras estruturantes, de junção pública e privada, como a nova PR 280 e o aeroporto regional, alcançaremos desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida
Inicialmente quero deixar claro que o modelo anteriormente colocado em pauta para a concessão da PR 280 tinha equívocos, a começar pelo fato do projeto ter sido feito pelo setor privado, mesmo segmento que se colocaria como candidato à concessão. Acredito que o projeto da nova PR 280 deve ser feito pelo DER, mas caso este órgão demore para confecção do mesmo, temos a opção da Amsop contratar a aplicação destes trabalhos. Quanto ao projeto, tem que ser sustentável, privilegiar a segurança no trânsito, com bom custo-benefício, a fim de reduzir as tarifas, e também aplicar novas tecnologias. Um exemplo que temos de aplicação de tecnologia que reduz custo é o que vemos nos pedágios da Flórida, nos EUA. O usuário compra créditos de pedágio, por meio da internet, através do cartão de crédito ou boleto. No lugar de praças de pedágio, com centenas de funcionários, apenas monitoramento por câmeras. Cada passagem do veículo pelas câmeras reduz o crédito disponível. E no caso do veículo não ter crédito, uma multa é enviada ao endereço do proprietário do veículo. E quanto ao contrato e forma de contratação? O contrato tem que prever investimentos em pequeno prazo, regras de controle de reajuste de tarifas, a submissão da concessionária ao órgão regulador estadual, e principalmente uma política de qualidade com preço justo. E a forma de contratação por meio de certame público, no qual o consórcio que aplicar a menor tarifa é o escolhido. Apenas com obras estruturantes, de junção pública e privada, como a nova PR 280 e o aeroporto regional, alcançaremos desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da população sudoestina.
Talles Vanderlinde
Odontólogo pela UFPR e coordenador
do Partido NOVO em Francisco Beltrão