Política

Prestes a ser empossado para o seu segundo mandato como vice-prefeito de Francisco Beltrão, Antonio Pedron (PSD) pretende definir sua atuação no Executivo municipal como um estrategista dos grandes projetos da administração. Cauteloso, diz necessitar, ainda, da anuência do prefeito Cleber Fontana (PSDB) para desempenhar seu novo papel.
“Há uma gama imensa de assuntos para serem tratados nesta área e me proponho a enfrentar tal desafio”, disse Antonio Pedron em rápida visita, segunda-feira, 21, ao Jornal de Beltrão, acompanhado de Irineu Miller, ex-vereador e presidente municipal do PSC. O vice-prefeito se desligou da Secretaria de Planejamento e tem feito diversos contatos e viagens para contatar autoridades estaduais e empresas privadas.
Para exemplificar seu propósito perante a administração municipal, Antonio Pedron lembra da instalação do curso de Medicina no campus local da Unioeste, cuja ideia surgiu em sua cabeça quando presidiu a Acefb, e hoje está consolidada. “Precisamos pensar, apostar e ir buscar”, declarou.
O vice-prefeito fala da necessidade de se dedicar à captação de investimentos em setores muito variados como na área de educação, de turismo, de serviços médicos e até de assistência social, tanto no segmento privado como público. Ele lembra também a conquista da unidade própria do Senac, que foi construída ao lado da unidade do Sesc, no Bairro Industrial.
Antonio, que é empresário, contabilista e advogado, diz que é preciso visitar empresas e instituições para conseguir viabilizar novos projetos. Outro exemplo citado é a indústria de manteiga Concen, investimento de R$ 30 milhões, construída na Linha Nova Seção, e que já está gerando 100 empregos diretos e funcionando diariamente.
Mas há outras propostas no setor privado que futuramente serão anunciadas pela administração municipal.
Linha aérea
O vice-prefeito diz que propostas como o retorno da linha aérea entre os aeroportos de Francisco Beltrão e da capital (Afonso Pena) são viabilizadas através de contatos e reuniões com a direção das empresas e do governo estadual. Hoje, os executivos das empresas precisam ganhar tempo nos deslocamentos e o modal aéreo é o mais rápido para quem precisa fazer negócios na capital ou em outros grandes centros urbanos.
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