Os nomes foram chancelados pelas convenções do PSDB, PSD, PP e PSC; PSL e Podemos também declaram apoio.

Nos 20 anos deste século, em 16 o atual grupo político que está na Prefeitura comandou a administração municipal de Francisco Beltrão. De 2001 a 2008, Vilmar Cordasso e Wilmar Reichembach; de 2009 a 2012, Reichembach e Antonio Carlos Bonetti; e desde 2017, Cleber Fontana (PSDB) e Antonio Pedron (PSD) — que ontem foram referendados pelas convenções dos partidos da coligação, que tem também PP e PSC.
O PSL — que tinha Talles Vanderlinde como pré-candidato a prefeito — também declarou apoio à reeleição de Cleber. O Podemos e o PL, idem.
“Olha, quero agradecer o apoio dos partidos, das lideranças, o apoio que temos dos deputados, do vice-prefeito, dos vereadores do nosso grupo, e vamos novamente conversar com a população, que o nosso trabalho seja avaliado”, disse Cleber ao Jornal de Beltrão. Um dos eixos da campanha será o conjunto de obras que fazem parte da realidade do município, com destaque para o projeto antienchente, que está em andamento.
“Temos muita coisa para apresentar, mas muita coisa vai acontecer; se renovarmos essa parceria com a população, o futuro será maior que o presente”, completou Cleber.
Apoio político
Do ponto de vista político, o grupo tem o apoio do governador Ratinho Júnior (PSD) e do presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), além do deputado Wilmar Reichembach (PSC). A coordenação da campanha terá a presença dos quatro presidentes das legendas, Dirceu Abatti (PSDB), João Manoel Rios (PSD), Elenir Maciel (PP) e Irineu Miller (PSC).
Oposição
No campo da oposição, duas chapas foram referendadas: Ademir Schwartz (PV) e Audrei Dassoler (PDT), e Aires Tomazoni (MDB) e Camilo Rafagnin (PT). O PRTB bolsonarista, também oposição, apresentará chapa para concorrer à Câmara, sem apoio, a princípio, a candidaturas ao executivo.
História
Em 2016, o vereador Cleber Fontana (PSDB) era oposição ao governo municipal de Cantelmo Neto (PMDB). E as conversas oposicionistas reuniam também os outros dois pré-candidatos a prefeito, o ex-vereador e duas vezes candidato a prefeito Jocemar Madruga (PDT) e o engenheiro Ademir Schwartz, então no PSD.
Ademir perdeu espaço e se retirou; Madruga não aceitou a sugerida composição com Cleber e manteve seu nome, com o odontólogo novato em política Luciano Spessato, então no PV, como vice.
Cleber, com apoio do presidente da Assembleia, Ademar Traiano (PSDB), manteve a candidatura, apresentando como vice um estreante no mundo das corridas eleitorais, o contabilista Antonio Pedron, na época no PSC.
Cleber e Antonio venceram com 25,5 mil votos — a maior votação nominal da história —; o prefeito Neto obteve 15,7 mil e Madruda 6,5 mil.