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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Queda de Ernesto Araújo é fonte de alívio para diplomatas brasileiros nos EUA

Política

Ernesto Araújo. Foto – Agência Brasil.

Diplomatas brasileiros nos EUA viram com alívio a saída de Ernesto Araújo, do Ministério das Relações Exteriores, e esperam que a troca no comando do Itamaraty seja uma chance para o País reabrir canais diplomáticos obstruídos e aumentar a eficácia da relação bilateral com a Casa Branca.

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A avaliação é que o desempenho de Ernesto, baseado em pilares ideológicos, era ineficaz tanto sobre o contato direto com o governo americano, que exige pragmatismo sob o democrata Joe Biden, como diante de empresários e investidores baseados nos EUA e que têm interesse no Brasil.

Entre as principais queixas estava o fato de o agora ex-chanceler bloquear diálogos importantes com seu discurso pouco objetivo e beirar a postura considerada criminosa ao falhar em negociações relacionadas à pandemia, como as que giram em torno de pedidos para compra ou doação de excedentes de vacinas que estão em estoques americanos.

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Admirador de Donald Trump, Ernesto não se empenhou para criar pontes com o governo Biden, trabalho concentrado na embaixada do Brasil em Washington.

Uma das funções da embaixada é abrir portas e estabelecer relação com diversas instâncias do governo e da sociedade, mas parte dos diplomatas brasileiros diz que ter fluidez na interlocução do primeiro escalão é fundamental e, no caso de Ernesto Arújo, isso era pouco efetivo.

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