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Francisco Beltrão
sábado, 07 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Região reelegeu 64% dos prefeitos que concorreram

Percentual está abaixo do recorde de 2004, 73%; no Brasil, só 48% se reelegeram.

 Em 2016, apenas dois municípios do Sudoeste tiveram candidatura única (em 2012 foram quatro), Bom Jesus do Sul (prefeito Cezar Bueno, PSDB) e Santa Izabel do Oeste (prefeito Moacir Fiamoncini, PSDB).
A grande maioria dos municípios teve disputa de bate-chapa: 29. Em outros nove, foram três chapas para o eleitor escolher. E em dois colégios eleitorais, quatro opções: São Jorge D´Oeste e Realeza. 
Dos 33 prefeitos que poderiam ir à reeleição, cinco preferiram não concorrer – Hélio Alves (PDT de Ampere), Luiz Pontes (PMDB de Cruzeiro do Iguaçu), Rogério Masetto (PDT de Chopinzinho), Cláudio Gubertt (PP de Manfrinópolis) e Alcir Pigoso (PSDB de Pérola D´Oeste). 
Outros 28 prefeitos encararam as urnas em busca da reeleição, 18 conseguiram – 64%. Este percentual positivo lembra o ano de 2008 na região. 
Em 2012, 18 prefeitos foram à reeleição – nove venceram e nove perderam. Esses 50% de vitoriosos registraram o percentual mais baixo da história regional. Em 2008, 63% dos prefeitos venceram; em 2004, o recorde, 73% de reeleição, e em 2000, o primeiro ano com direito a um novo mandato, 70% receberam boas notícias das urnas finalizadas.
A reeleição surgiu no Brasil a partir das eleições de 1998, para governadores e Presidência da República.

Brasil
A taxa de reeleição de prefeitos que tentaram conquistar nas urnas um segundo mandato neste ano foi a menor da história: 48%. Pela primeira vez, menos da metade dos prefeitos que concorreram novamente ao mesmo cargo tiveram sucesso. 
Em 2000 e em 2004, a taxa de sucesso dos candidatos à reeleição ficou por volta de 58%, segundo dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Esse número explodiu em 2008, em meio a um crescimento recorde da arrecadação municipal no Brasil – o aumento dos orçamentos foi de 15% em relação ao ano anterior, segundo dados do Tesouro Nacional. Naquele ano, 66% dos candidatos a um segundo mandato de prefeito tiveram o aval dos eleitores para sua recondução.
Em 2012, enquanto as finanças públicas passavam por uma estagnação por causa do baixo crescimento econômico, a taxa de reeleição caiu para 54% no País. Os dados deste ano parecem reforçar a hipótese lógica de que há uma relação entre finanças municipais e sucesso eleitoral dos candidatos à reeleição.

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