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Francisco Beltrão
sábado, 07 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Rodrigo Maia espera aprovar Reforma Administrativa no primeiro semestre

Política

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que espera aprovar a Reforma Administrativa ainda no primeiro semestre deste ano. Ressaltou, no entanto, que as disputas em torno da Reforma Tributária, já em tramitação na Casa, devem ser maiores do que as da Administrativa, mesmo admitindo que pode haver conflito com os servidores públicos.

“Claro que todos os sistemas onde a gente tem distorções eles estão beneficiando alguém e prejudicando milhões. Não é diferente nem no administrativo nem no tributário. Então, enfrentamentos nós teremos, mais no tributário do que no administrativo, já que o governo decidiu que é melhor uma reforma para os novos servidores”, declarou.

Em palestra para empresários, em café da manhã na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Maia destacou que os servidores públicos devem ser tratados com respeito e que o uso de termos pejorativos atrapalha o debate.

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“Todos devem ser tratados com muito respeito. Eu acho que o enfrentamento feito com termos pejorativos, que gera muito conflito, nos atrapalha no nosso debate, de mostrar a alguns setores que a sociedade não aceita mais concentrar riqueza para muito poucos”, disse, se referindo à declaração, na sexta-feira, 7, do ministro da Economia, Paulo Guedes, que classificou os funcionários públicos como “parasitas”, em palestra na Fundação Getulio Vargas.

Ontem, 10, Paulo Guedes se desculpou. Mas ele fez questão de destacar que sua declaração foi retirada de contexto e que ele se expressou mal. Segundo o site BR Político, “Guedes afirmou que se referiu a servidores ‘parasitas’ de estados e municípios em casos extremos. Quando toda a receita vai para salários e nada para saúde, educação e segurança”.

Para Maia, o fato de a proposta de Reforma Administrativa tratar apenas dos novos servidores, vai ajudar a diminuir os conflitos e ajuda na tramitação, “para que a gente possa concentrar nossos esforços na Reforma Tributária”.

“Você muda o conceito de estabilidade, de promoção. Promoção no serviço público não faz muito sentido. Promoção por mérito, por produtividade. Claro, você vai ter dois sistemas funcionando um contra o outro, mas com os anos o antigo vai acabar. Mas nós temos que respeitar, querendo ou não, gostando ou não, os direitos que foram adquiridos. Mas não inventar novos direitos adquiridos”.

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