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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Umas e Outras

A presidente do Sindicato do Ministério Público, Elizabeth Hage Thomé Krause, e a coordenadora da Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos do Brasil, Elis Regina Slomski, estiveram na Assembleia para convidar o presidente da Casa, deputado Ademar Traiano (PSDB), para participar do 1° Fórum Nacional dos Ministérios Públicos do Brasil. O evento será nos dias 6 e 7 de outubro na sede do Ministério Público do Paraná.

 

Traiano se disse honrado com o convite e destacou a ótima relação e as boas parcerias que a Assembleia mantém com o Ministério Público. Ele destacou o programa Geração Atitude, que se propõe a aproximar os jovens da política.

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Entre outros resultados o projeto apresentado por uma estudante de 16 anos de Cianorte. “Foi uma iniciativa pioneira no Brasil e participação do Ministério Público nesse projeto foi crucial”, destacou Traiano, ao confirmar sua participação no Fórum do MP”.

 

O relator da Comissão Especial do Impeachment, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), indeferiu novamente o pedido da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) de incluir a delação do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.

 

A posição de Anastasia foi acompanhada pela maioria do colegiado, que barrou o aditamento dos áudios envolvendo caciques do PMDB. O novo pedido do ex-advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, foi feito após a quebra de sigilo do acordo. A defesa de Dilma alega ser “fundamental” a inclusão da delação de Machado para provar a tese de desvio de finalidade no processo.

 

Domingo, dia 19, fez um ano que o empresário Marcelo Odebrecht está preso em Curitiba. Ele já foi condenado a mais de 19 anos.

 

A matéria assinada pelos jornalistas Mário Cesar Carvalho, Bela Megale e Wálter Nunes (Folha de S. Paulo) informa o seguinte: “Habituado a mandar e estar à frente dos concorrentes, Marcelo experimentou na prisão a sensação de estar sempre três ou quatro passos atrás dos investigadores.”

 

“Enquanto ele negava ter usado contas no exterior para pagar suborno, procuradores já tinham provas vindas da Suíça da movimentação.”

 

“Quando seus advogados imaginavam que poderiam entregar algo grandioso para a polícia num eventual acordo de delação, como um departamento especializado em pagar suborno, a PF descobriu essa divisão em Salvador (BA) e uma testemunha-bomba: a funcionária que cuidava desse setor, Maria Lúcia Tavares, que aceitou fazer um acordo de delação. Ela conseguira escapar dos advogados da Odebrecht para se salvar da prisão.”

 

Outro trecho divertido da reportagem: “Marcelo tinha tanta certeza de que sairia rapidamente da prisão que nem se licenciou da presidência do grupo. Despachava com advogados que iam até o presídio em Curitiba e dava ordens como se estivesse de férias. Só em dezembro abriu mão do cargo por pressão de bancos e da família. Banqueiros, afinal, não gostam de dar crédito para uma empresa cujo presidente está preso.”

 

A doleira Nelma Kodama foi libertada da carceragem na Polícia Federal em Curitiba, onde estava presa desde março de 2014, quando foi detida na Operação Lava Jato. Em outubro daquele ano, ela havia sido condenada a 18 anos de prisão pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal.

 

Nelma vai ser monitorada por meio de tornozeleira eletrônica. A soltura foi condicionada à assinatura de um acordo de delação premiada.

 

A doleira foi presa na primeira fase da Operação Lava Jato. Ela foi considerada pelo Ministério Público Federal a líder de um grupo criminoso que operava no mercado negro de câmbio, por meio de empresas fantasmas, para abastecer o esquema do doleiro Alberto Youssef, que também foi preso na operação.

 

De acordo com a investigação, a movimentação financeira do grupo atingiu cerca de R$ 103 milhões em 2012 e 2013.

 

Nelma Kodama ficou conhecida após citar trechos da música “Amada amante”, de Roberto e Erasmo Carlos, em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás, em maio do ano passado.

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